Novo livro provoca: no bojo do colonialismo, a modernidade forjou-se pela diferenciação entre nós e “os outros”, a civilização e a “barbárie de lá”. Lógica explica a aversão das elites ao voto nordestino, visto como entrave ao seu desenvolvimento
Capitalismo se impõe explorando necessidades, carências e desejos. Mas onde há, hoje, entre os progressistas, espaços para inventar novas formas de troca, colaboração e manutenção da vida? Sem conseguir criá-los, cedemos a debates inúteis
Para o morador do sertão, o filme não mostra o futuro, mas um presente cruel. Há selvageria, mas também insubmissão. Nas entrelinhas, uma mensagem ao Nordeste: há força possível a ser levantada de um povo abandonado a si mesmo
Buscar a experiência coletiva no espaço da cidade. Libertar a vida dos códigos capitalistas, sem cair na armadilha do isolamento pessoal. Como a luta nos territórios, onde a relação de forças tem a concretude dos corpos, pode criar nova política