Repercussão dos atos do MPL está preestabelecida; maioria é figurante

blackblocsSP

Quase ninguém está interessado no que realmente aconteceu; avaliações partem de uma narrativa pronta, com protagonistas definidos: policiais e black blocs

Por Alceu Luís Castilho (@alceucastilho)

Os atos pelo Brasil contra o aumento de tarifas de transporte padecem de um deslocamento estrutural. Embora haja quem faça testemunhos, relatos específicos do que aconteceu por ali (uma impressão sutil, uma descrição objetiva), mostre uma imagem diferente, uma denúncia, um vídeo inusitado, a repercussão na internet e na imprensa parte de ideias já estabelecidas sobre os protagonistas, de uma narrativa pronta, previsível – diante da qual outros relatos serão derrotados de antemão. Pior que isso: boa parte dos protagonistas – como a PM e os black blocs – sabe disso e torna o cenário dos atos um campo de batalha midiático. E repetitivo.

Quem quiser fugir dessa sina binária estará destinado a narrativas periféricas. Mesmo que tenham sido a maioria nos atos. O Movimento Passe Livre (MPL) e manifestantes comuns pela tarifa zero, ou contra o aumento de tarifas, passaram apenas a fazer número. Secundaristas, feministas e sindicalistas que ali estavam podem até contar algo que a gente não sabia; reclamar que não estão sendo ouvidos, que a imprensa não está repercutindo como deveria. Serão ignorados. A estratégia de PMs e black blocs está definida, e ela passa fortemente pela conquista sem nuances dos corações midiáticos. Ou pela satisfação das torcidas. O Brasil assiste a protestos de rua essencialmente virtualizados.

Vejamos essa imagem da Globo News, que abre o texto. Ou a foto que estampa a capa da Folha. Elas dizem muita coisa. Temos a transmissão da própria Globo, temos (ainda que não se veja nesse recorte congelado da TV) os fotógrafos registrando a depredação do ônibus. Temos o manifestante – tudo indica que seja mesmo um black bloc – fazendo tudo aquilo com a plena consciência de que está sendo fotografado e que haverá repercussão midiática. Sabendo que será chamado de vândalo por um setor expressivo da sociedade, defendido por parte da esquerda e que outro setor à esquerda seguirá perplexo. E é isso o que ele quer: ser o protagonista. Que a sua imagem seja a mais comentada.

Batuques e cantorias e performances sorridentes das multidões nas ruas pelo transporte público e gratuito – ou quaisquer sinais dos momentos pacíficos da manifestações – motivam menos fotos e menos comentários. Até a violência policial contra manifestantes pacíficos acaba sendo escanteada. Quanto mais a criatividade. Sentimo-nos impelidos a comentar a situação limite, a violência à Tarantino, a violência MMA de policiais e black blocs. Alguns dos policiais, com câmera na mão. Black blocs com o rosto coberto, apenas o rosto coberto – pois todo o resto (do visual aos pontapés) está destinado à visibilidade extrema. Não há invisíveis de verdade nesse embate.

E cada pessoa que comenta as cenas de batalha se torna refém dessas cenas de violência, dessa brutalidade discursiva que se impõe. Cenas convenientes para os dois lados mais salientes – os governos estaduais e os manifestantes com esse afã de visibilidade. Péssimas para aqueles que rumam aos atos com propósitos pacíficos. Resta saber se conveniente para os organizadores dos atos, o Movimento Passe Livre, que não definiu ainda (ao menos verbalmente) se corrobora os atos dos manifestantes valentões, mas decidiu aderir – por inércia ou por omissão – a esse sequestro narrativo, ainda que terceirizando o próprio protagonismo. Valem a pena as menções aos R$ 0,30, em meio aos vidros quebrados e à caça policial de manifestantes pela cidade?

Para a imprensa graúda, sim, a polarização é mais do que conveniente. Que coisa melhor para o sistema ter mascarados que quebram ônibus, a catalisar o ódio dos telespectadores e atenuar a violência da polícia? Mais prático que fazer reportagens sisudas sobre o poder assassino das milícias e grupos de extermínio, que colocar em pauta o massacre indígena, a questão ambiental – temas que incomodam setores do poder. A batalha das ruas parece de mais fácil entendimento, a partir do momento em que é reduzida a uma sequência chave: um encapuzado quebra uma vidraça, a polícia reage (se for o contrário banca-se a versão da polícia), e a partir desse momento justifica-se cinicamente toda a batalha campal.

Sao Paulo- SP- Brasil- 08/01/2016- Movimento Passe Livre (MPL), realiza ato contra o aumento das tarifas do transporte público na cidade de São Paulo. A concentração para o ato ocorre em frente ao Teatro Municipal, região central da cidade. Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas

Paz e arte não viram notícia (Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas, 08/01/2016)

ESQUERDA, VOLVER

Nas redes sociais, os posts à direita cada vez mais colocam todos os manifestantes no mesmo campo da violência vândalo-baderneira. “Esses black blocs e o MPL são todos iguais”, dizem. Ou pior: no mesmo campo da violência e da corrupção, agora associada unicamente à esquerda. “Esses black blocs e o MPL e os petistas são todos iguais”. Com variações sobre o mesmo tema, frases idênticas, como se cada um tivesse um cassetete na cabeça e uma ideia na mão. Esse grupo tem saudade das balas de borracha e faz a defesa intransigente da violência de Estado, a dos policiais, com estes tomados como misto de heróis e vingadores; os black blocs, como bandidos. E que se dane quem entrar no caminho.

Quem comenta à esquerda acaba também virando refém dessa metabatalha, dessa instantaneidade planejada, à margem de qualquer noção mais elaborada de estratégia – como deveria convir para quem está do lado mais fraco. Há um afã, de alguns, de justificar os atos dos black blocs, descritos como oprimidos que se cansaram de humilhações, afinal, dizem, “não se pode confundir a violência do oprimido com a violência do opressor”. Mesmo que essa opção marcial (confundida com uma reação espontânea) apenas potencialize a violência do opressor – encarada aqui com uma surpresa calculada. Esses não permitem críticas aos black blocs, percebidos como heróis e vítimas – mesmo que morra um policial. Ou um cinegrafista.

Ainda à esquerda, despontam comentários cada vez mais impacientes com a curiosa estratégia kamikaze dos black blocs. Este artigo não está excluído desse campo, ainda que busque alguma reflexão adicional. Gostaríamos de enxergar genialidade onde vemos adrenalina desperdiçada, sem que os resquícios de boas intenções representem um milímetro de conquistas para trabalhadores, apenas um convite adicional à repressão – a todos. Deploramos a violência policial, muito mais capilarizada que a dos black blocs, mas nos perguntamos: qual foi mesmo o território que esses supostos revolucionários obtiveram? (Os estudantes de São Paulo ocuparam escolas justamente após perceber que, com eles, as manifestações de rua não iam dar em nada.)

O problema é que as avaliações mais cuidadosas ou reflexivas também estão destinadas a morrer abraçadas nessa pedagogia do linchamento, nessa lógica da pedra na mão; nessa avalanche de certezas apriorísticas. Onde não há espaço para um debate efetivo e não há margem para se repensar a dinâmica de cada manifestação. Pois essa dinâmica está sendo obliterada, reprimida, afogada, atropelada pelo maniqueísmo hegemônico, por um jogo já jogado, mesmo que alguns repórteres ou internautas façam seus relatos diferenciados. Estes, por mais ricos e dinâmicos que sejam, vão parar em um limbo midiático, ainda que cheguem à grande imprensa, restando à posteridade uma narrativa pobre, coturno x coturno, que soa como um arremedo de faroeste urbano.

Gostou do texto? Contribua para manter e ampliar nosso jornalismo de profundidade: OutrosQuinhentos

Leia Também:

30 comentários para "Repercussão dos atos do MPL está preestabelecida; maioria é figurante"

  1. ailton martins disse:

    Parece uma matéria da Veja. Outra coisa, para informação, vc citou as escolas. Pesquise, o movimento secundarista surge de uma vertente de base do MPL nas escolas de periferia e como ponto chave na Alende, e com militantes do MPL articulando. (Pessoal do mal educado é do MPL) Não sabia?

    • Alceu Castilho disse:

      Parece comentarista da Veja.

    • Ana Lía Pujato disse:

      vc nao sabe interpretar um texto na sua lingua!
      ou sera que ainda nao entendo o portugues?
      estou/estive com o mpl em florianópolis, participei até de bloco que fizeram/os, dancando, cantando as consignas (sou argentina e tenho 64 anos.. e agora moro em natal). e dos atos com pula catraca com a policia quase acima de nos e os rapazes pedindo nao provocar (se convidaba pular catraca as pessoas que chegavam no terminal e muitas faziam, até que a policia impedia).
      eles estao conosco na luta pela “ponta do coral 100 % publica: pelo parque das tres pontas” (na av. beiramar) e a reuniao para este primeiro protesto foi no campus da ufcs: sao pessoas combativas mas planejam com racionalidade o que vao fazer.
      nada a ver com os bb.

      (acho que da para entender; meu comentario é para ailton martins)

  2. ailton martins disse:

    Parece uma matéria da Veja. Outra coisa, para informação, vc citou as escolas. Pesquise, o movimento secundarista surge de uma vertente de base do MPL nas escolas de periferia e como ponto chave na Alende, e com militantes do MPL articulando. (Pessoal do mal educado é do MPL) Não sabia?

    • Alceu Castilho disse:

      Parece comentarista da Veja.

    • Ana Lía Pujato disse:

      vc nao sabe interpretar um texto na sua lingua!
      ou sera que ainda nao entendo o portugues?
      estou/estive com o mpl em florianópolis, participei até de bloco que fizeram/os, dancando, cantando as consignas (sou argentina e tenho 64 anos.. e agora moro em natal). e dos atos com pula catraca com a policia quase acima de nos e os rapazes pedindo nao provocar (se convidaba pular catraca as pessoas que chegavam no terminal e muitas faziam, até que a policia impedia).
      eles estao conosco na luta pela “ponta do coral 100 % publica: pelo parque das tres pontas” (na av. beiramar) e a reuniao para este primeiro protesto foi no campus da ufcs: sao pessoas combativas mas planejam com racionalidade o que vao fazer.
      nada a ver com os bb.

      (acho que da para entender; meu comentario é para ailton martins)

  3. Rivaldo Ferreira Alves disse:

    Desculpe se o lado alegre e feliz não aparece! Talvez porque a situação e muito sinistra e maldosa, maldita para que toma tapa na cara, ou vai para valeta com um tiro no peito! Agora no asfalto não… com um monte de luzes com um monte de gente vendo, e o melhor a munição não é de chumbo é de borracha! Então o recado é direto, a raiz do imobilismo é o condicionamento da hierarquia, a ordem, a autoridade!

  4. Rivaldo Ferreira Alves disse:

    Desculpe se o lado alegre e feliz não aparece! Talvez porque a situação e muito sinistra e maldosa, maldita para que toma tapa na cara, ou vai para valeta com um tiro no peito! Agora no asfalto não… com um monte de luzes com um monte de gente vendo, e o melhor a munição não é de chumbo é de borracha! Então o recado é direto, a raiz do imobilismo é o condicionamento da hierarquia, a ordem, a autoridade!

  5. O debate efetivo a que se refere seria com quem?

    • Alceu Castilho disse:

      Com quem esteja aberto ao debate. Para alguma efetividade é preciso ouvir, argumentar. O que estamos vendo é a utilização de molotovs verbais, tentativas de destruição/desqualificação de quem pensa diferente, tomado como inimigo. Como argumentar, por exemplo, com quem defina todo esse conjunto de ideias sobre os atos como “uma matéria da Veja”? Impossível. Vira monólogo.

      • Arnaldo F disse:

        Alceu, a recusa ao debate, pautada pelos radicais que mais e mais se sentem hegemônicos no campo da esquerda pode ser sentida, perfeitamente, nas críticas ao deputado Jean Wyllys em relação à recente visita que ele fez a Israel.

        Wyllys, mesmo membro de um partido radical, defende claramente o diálogo e ataca a demonização automática do outro que o maniqueísmo traz.

        Está sendo massacrado pelos próprios radicais de esquerda, que o apontam como traidor. É a patrulha do não diálogo.

        Temos de resgatar o bom-senso, sequestrado por esses radicais sem noção…

  6. O debate efetivo a que se refere seria com quem?

    • Alceu Castilho disse:

      Com quem esteja aberto ao debate. Para alguma efetividade é preciso ouvir, argumentar. O que estamos vendo é a utilização de molotovs verbais, tentativas de destruição/desqualificação de quem pensa diferente, tomado como inimigo. Como argumentar, por exemplo, com quem defina todo esse conjunto de ideias sobre os atos como “uma matéria da Veja”? Impossível. Vira monólogo.

      • Arnaldo F disse:

        Alceu, a recusa ao debate, pautada pelos radicais que mais e mais se sentem hegemônicos no campo da esquerda pode ser sentida, perfeitamente, nas críticas ao deputado Jean Wyllys em relação à recente visita que ele fez a Israel.

        Wyllys, mesmo membro de um partido radical, defende claramente o diálogo e ataca a demonização automática do outro que o maniqueísmo traz.

        Está sendo massacrado pelos próprios radicais de esquerda, que o apontam como traidor. É a patrulha do não diálogo.

        Temos de resgatar o bom-senso, sequestrado por esses radicais sem noção…

  7. Daniel disse:

    Claro, vamos fazer cafuné no Alckmin, no Ruas, até no Haddad e com certeza eles vão ouvir a população. Musiquinha, mais amor por favor e peleguismo vão com certeza tornar o mundo mais justo e igual para todos.

    • Eduardo disse:

      Qual a efetividade das ações dos BB? O único resultado é a reação conservadora da mídia/estado. Nunca vi um trabalhador saltar do sofá pra defender os manifestantes encapuzados. Não vou mais a manifestações pra ser massa de encapuzado. O movimento social precisa se definir contra a tática dos BB e expulsá-los dos atos.

  8. Daniel disse:

    Claro, vamos fazer cafuné no Alckmin, no Ruas, até no Haddad e com certeza eles vão ouvir a população. Musiquinha, mais amor por favor e peleguismo vão com certeza tornar o mundo mais justo e igual para todos.

    • Eduardo disse:

      Qual a efetividade das ações dos BB? O único resultado é a reação conservadora da mídia/estado. Nunca vi um trabalhador saltar do sofá pra defender os manifestantes encapuzados. Não vou mais a manifestações pra ser massa de encapuzado. O movimento social precisa se definir contra a tática dos BB e expulsá-los dos atos.

  9. Newton disse:

    Mas os Black Blocks e o MST são mesmo “braços armados” do MPL ou de qualquer outro movimento de esquerda que aparecer. Negar isto é negar a realidade. Por que nos movimentos pelo impeachment da Dilma, que foram muito maiores em número de participantes, não apareceu nenhum bardeneiro e não houve quebra-quebra? A resposta é que os baderneiros foram impedidos de participar desde o início. No caso do MPL é diferente porque eles contam, aprovam e necessitam da presença dos Blacks Blocks. A esquerda sempre sonha em tomar o poder de maneira revolucionária e na porrada. É um fetiche comunista.

    • Arnaldo F disse:

      Newton, o MST possui universidade, escolas, cooperativas de produção de alimentos orgânicos, que ganham embalagens com marca própria. Você já viu as ocupações do MST resultarem em favelas ou cortiços? Um amontoamento de sem-terra em pequenos pedaços de terra? Os assentamentos do MST são muito organizados e têm grande qualidade de vida.

      O MST segue a cartilha da velha esquerda, disciplinada e iluminista. Com o MST se dialoga, e em alto nível. E ele cumpre o acordado.

      Aliás, o MST costuma fazer manifestações em grandes cidades. Já viu algum quebra-quebra ou repressão policial? Nada, tudo transcorre em grande ordem.

      O MPL, muito ao contrário, liga-se a uma nova esquerda (nascida nos anos 1990), com fortes traços anarquistas, que entende a disciplina como uma forma de opressão.

      Por isso o MPL nunca se posicionou contra os militantes violentos (lembrando que já havia depredações nas manifestações do MPL em SP em 2011, na época seus agentes eram chamados “anarco punks”, o termo black blocs foi uma inovação adotada pela mídia em 2013).

      Não confunda as coisas.

  10. Newton disse:

    Mas os Black Blocks e o MST são mesmo “braços armados” do MPL ou de qualquer outro movimento de esquerda que aparecer. Negar isto é negar a realidade. Por que nos movimentos pelo impeachment da Dilma, que foram muito maiores em número de participantes, não apareceu nenhum bardeneiro e não houve quebra-quebra? A resposta é que os baderneiros foram impedidos de participar desde o início. No caso do MPL é diferente porque eles contam, aprovam e necessitam da presença dos Blacks Blocks. A esquerda sempre sonha em tomar o poder de maneira revolucionária e na porrada. É um fetiche comunista.

    • Arnaldo F disse:

      Newton, o MST possui universidade, escolas, cooperativas de produção de alimentos orgânicos, que ganham embalagens com marca própria. Você já viu as ocupações do MST resultarem em favelas ou cortiços? Um amontoamento de sem-terra em pequenos pedaços de terra? Os assentamentos do MST são muito organizados e têm grande qualidade de vida.

      O MST segue a cartilha da velha esquerda, disciplinada e iluminista. Com o MST se dialoga, e em alto nível. E ele cumpre o acordado.

      Aliás, o MST costuma fazer manifestações em grandes cidades. Já viu algum quebra-quebra ou repressão policial? Nada, tudo transcorre em grande ordem.

      O MPL, muito ao contrário, liga-se a uma nova esquerda (nascida nos anos 1990), com fortes traços anarquistas, que entende a disciplina como uma forma de opressão.

      Por isso o MPL nunca se posicionou contra os militantes violentos (lembrando que já havia depredações nas manifestações do MPL em SP em 2011, na época seus agentes eram chamados “anarco punks”, o termo black blocs foi uma inovação adotada pela mídia em 2013).

      Não confunda as coisas.

  11. Ana Lía Pujato disse:

    acho que da para entender; meu comentario é para ailton martins

  12. Ana Lía Pujato disse:

    acho que da para entender; meu comentario é para ailton martins

  13. Fe Ponto disse:

    Gostaria de ver ima reportagem mais investigativa sobre quem são os Black blocos. A começar do nome que surgiu de uma estranha globalização do movimento… Quem são, que motivação esta por trás, como se organizam…. Sempre desconfio de movimentos que tiram o foco de manifestações espontâneas da sociedade.

  14. Fe Ponto disse:

    Gostaria de ver ima reportagem mais investigativa sobre quem são os Black blocos. A começar do nome que surgiu de uma estranha globalização do movimento… Quem são, que motivação esta por trás, como se organizam…. Sempre desconfio de movimentos que tiram o foco de manifestações espontâneas da sociedade.

  15. Marcio Ramos disse:

    É isso aí. Falou e disse. Lucido. Valeu.

  16. Marcio Ramos disse:

    É isso aí. Falou e disse. Lucido. Valeu.

  17. Vixe disse:

    MPL nada mais é que a pseudo esquerda a serviço da direita golpista.
    O MPL não produziu nada que pudesse colaborar com a democracia, mas, abriu a caixa de pandora da ultra direita em 2013, libertando os fascistas que estavam adormecidos e que tomaram gosto pelos movimentos de rua, com vistas a pedir a volta da ditadura militar ou o extermínio da esquerda.
    O MPL é só o “Abre Alas” dos movimentos golpistas.
    Um bando de alucinados imbecis, guiados pela burguesia de “humanas” da USP e os revoltados do PSOL/PSTU em sua infantil vingança contra o PT.

  18. Vixe disse:

    MPL nada mais é que a pseudo esquerda a serviço da direita golpista.
    O MPL não produziu nada que pudesse colaborar com a democracia, mas, abriu a caixa de pandora da ultra direita em 2013, libertando os fascistas que estavam adormecidos e que tomaram gosto pelos movimentos de rua, com vistas a pedir a volta da ditadura militar ou o extermínio da esquerda.
    O MPL é só o “Abre Alas” dos movimentos golpistas.
    Um bando de alucinados imbecis, guiados pela burguesia de “humanas” da USP e os revoltados do PSOL/PSTU em sua infantil vingança contra o PT.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *