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Nomeação de quadro da agência de espionagem para posto-chave no ministério da Saúde é a ponta do iceberg. Investigação sugere que Bolsonaro usa arapongas para interferir sobre vacinas, privatizar sistema e monitorar sociedade civil
Em uma decisão por 10×1 e uma liminar, tribunal reconhece que Estados e Municípios podem imunizar sem aguardar União; e têm o direito de impor medidas restritivas a quem não se vacinar. Poder de sabotagem do presidente fica menor
Governo decide lançar hoje o plano de vacinação contra covid-19. Estima em 16 meses o prazo para imunizar a população inteira. Mas não tem doses nem seringas suficientes, nem sabe quantos de ultracongeladores o país dispõe
Ao enviar ao STF “plano” de imunização, governo usa assinatura de cientistas que sequer leram o documento. “Proposta” não tem sequer data de início, mantém exclusão do Butantan e alija das prioridades quilombolas e ribeirinhos
Pazuello ameaça retardar por 60 dias aprovação de imunizante do Butantã; e depois inventa números sobre as doses de que o ministério disporá. Anvisa sugere que está acima da lei. Governadores começam a recorrer ao STF
Cresce, no Brasil, o espectro de uma segunda onda da covid, agigantada pelas aglomerações de fim de ano. País tem experiência e estrutura para imunizar toda a população. Mas será preciso atropelar a sabotagem do governo Bolsonaro
Plano do Ministério da Saúde, que ainda não está pronto, prevê imunização em quatro etapas
Sumiram registros de compra de 7 milhões de kits. Material enviado aos Estados estava incompleto. Não há plano nenhum para testar população. Mortes avançam em todo o país. E mais: o mega-vazamento de dados do SUS pelo Albert Eintein
Ministério da Saúde anuncia cinco protocolo de intenção de compra de vacinas; CoronaVac, no mesmo estágio clínico das outras, fica de lado
Planalto indica para a agência um tenente-coronel que não tem vínculos com a Saúde e difunde fake news sobre a covid. E mais: Argentina dá primeiro passo para legalizar cannabis. O sarampo volta a se espalhar pelo mundo
Aguiló. Biden x Trump: dois rostos da dominação neoliberal. Manaus: o bolsonarismo fabricou o pesadelo. Por que a Petrobras é estratégica?
Contra os escroques, a saída possível é a imunização. Mas ela não nos protegerá de um sistema que devastou os serviços públicos, aprofundou o abismo das desigualdades e escancarou o divórcio com a natureza. Será preciso ir muito além
Eleição do democrata não visa superar a crise do capitalismo — de onde emergiu extrema-direita –, mas restaurá-lo. Classes dominantes apostam nos dois lados, para tentar manter hegemonia. Superá-los exigirá recuperar imaginação política