Sob Teich, pasta já vinha sendo desmontada. Se depender do “casca-grossa” general Pazuello, ou dos cotados para assumir seu comando, o anticientificismo vai reinar. Leia também: Brasil já é o quarto país com mais casos da covid-19

Horas depois de difundir mais notícias falsas sobre a pandemia, ele edita medida que pode eximi-lo de responsabilidade pelo colapto da Saúde pública. Leia também: Fiesp insiste em ser cúmplice; trama-se novo ataque à Previdência

Dados do Ministério da Saúde revelam que óbitos quintuplicaram – quase o dobro do crescimento em relação a pessoas brancas. No Rio, bairros com mais negros que a média já acumulam mais mortes. A mesma tendência desenha-se em São Paulo

29 povos indígenas já têm casos de covid-19. Nas mãos de um governo que tenta exterminá-los, organizam-se autonomamente para garantir cuidados e exigir que o sistema de saúde aja. Nas vozes de alguns deles, um retrato do problema

Agora está claro: para salvar milhares de vidas, será preciso requisitar hospitais particulares, sempre subsidiados pelo Estado. Mas Nelson Teich hesita e expõe seus laços com a mercantilização. Leia também: a interminável novela dos testes

Como o congelamento de verbas devasta os hospitais públicos. Por que o sistema, mesmo municipalizado, depende dos recursos federais que o governo retém. Os caminhos para, após a pandemia, reconstituir Saúde e serviços públicos

Desigualdade à brasileira: SUS, que atende grande maioria, está lotado; mas há vagas nos hospitais privados… Planos de saúde sabotam diálogo e fazem marketing. Saída está no que fez a Espanha: assumir controle de todo o sistema hospitalar

Município mais violento da Amazônia enfrenta agora aumento de suicídios entre jovens, com o triplo da média nacional. Remoções e conflitos abertos por Belo Monte ampliam fenômeno. Lideranças locais tentam romper o silêncio e a desinformação

Base municipal do sistema, concebida desde a criação, permite agilidade e pressão popular. Mas não corrige a desigualdade e, em meio à pandemia, abre brechas para descoordenação e falta de padrões. Só 23% das cidades, por exemplo, têm UTIs

Indígena do povo fulni-ô alerta: aumento de invasões e missões evangélicas, em plena pandemia, é genocídio deliberado. Com Saúde precarizada nas aldeias, visam repetir história, usando “doença do branco” para dizimá-las