Retrato da uberização no setor: plataformas arrebanham mão de obra em nome de bancos e corretoras. Buscam bancários demitidos para… fazerem o mesmo trabalho de antes, agora por salários menores, sem vínculos e sem direitos

Sistema financeiro promete renegociar dívidas, mas omite condições e número de “beneficiados”. Famílias, pequenas empresas e aposentados sob grave risco, em meio à pandemia. População não precisa de favores, mas da Lei contra o superendividamento

A economia está parada. Há 50 milhões de desempregados e precários. A fome voltou e os sem-teto estiram-se nas calçadas. Duzentos homens engordam suas imensas fortunas, sem nada produzir. Coincidência? Como nos livraremos deles?

Às vésperas das eleições, aristocracia financeira volta argumentar que seus projetos interessam a toda a sociedade. Até economistas liberais — como David Ricardo (na imagem) — sabem como este discurso é falso

Desde 2008, nenhuma das políticas “contra a crise” questionou papel dos bancos e aristocracia financeira. Reforçados, eles ameaçam provocar novos desastres

Abertura de capital, acalentada pelo governo, reduziria instituição a banco comercial comum, distante das políticas sociais e sem papel contra crises internacionais

Por Jorge Mattoso, no Brasil Debate