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Em 2019, foram 1.814 homicídios. Nas operações – como a que matou João Pedro – agentes do Estado disparam sem restrições, sob proteção de superiores e governadores. Impunes, oficiais comemoram a chegada da “era da opressão” sob Bolsonaro
Operações policiais, que antes da crise já paralisavam aulas e fechavam favelas, agora impedem chegada de cestas básicas, EPIs e o socorro às vítimas da covid-19. E empilham corpos inocentes — como o do menino João Pedro — em ações criminosas
Dados do Ministério da Saúde revelam que óbitos quintuplicaram – quase o dobro do crescimento em relação a pessoas brancas. No Rio, bairros com mais negros que a média já acumulam mais mortes. A mesma tendência desenha-se em São Paulo
Enquanto isso, MPs do Amazonas e do Rio atuam para que os bloqueios sejam decretados nesses estados
Se nada fizermos, o recolhimento do capitalismo para o interior das residências será a promessa de que tudo voltará a ser como antes. Ou – pior – sinal de que as fronteiras entre trabalho e tempo livre estão prestes a se apagar por completo
Por que, nas crises, nos sentimos tão impelidos a voltar à normalidade de uma vida sacrificada e vazia, na máquina capitalista? Surgiu uma fenda imensa. Nada garante que o não-mundo de antes retornará
A primeira vítima da doença no RJ foi doméstica, contaminada pela empregadora, que havia passado férias na Itália e escondeu a informação da doença. Acumulam-se os casos empregadas obrigadas a trabalhar expostas ao risco
Em campanha pela preservação da empresa, petroleiros contestam demissões em massa. Medida fere acordo coletivo — por isso, paralisação é legal. Decisão bizarra de ministro do tribunal será contestada. Nesta tarde, no Rio, grande ato de apoio aos grevistas
Cidade deixou de investir em abastecimento há décadas – e, como todo o país, vomita esgotos nas represas. Tudo piorou com corte de verbas de Bolsonaro e plano de sucatear a Cedae. Que venha a rebeldia civilizatória de nova Revolta da Vacina!
Ao menos dez escolas farão críticas sociais no desfile de 2020. Racismo, indígenas, garimpo, pobreza, “laranjas” e “falsos profetas” são alguns dos temas. Mangueira canta: “Não tem futuro sem partilha / Nem Messias de arma na mão”
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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