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Apesar das protelações, pesquisas e primeiros resultados mostram clara vitória eleitoral de Luís Arce, do MAS. Resultado confirma: onda de direita na América Latina pode ser batida. Futuro presidente liderou reformas anti-neoliberais
Há três meses, protestos rechaçam simultaneamente corrupção, políticas neoliberais, privatizações e oligarquia financeira. Confrontado pelo exército, movimento radicaliza-se. Em tempos incertos, nem toda crise conduz à direita…
Greve geral alastra-se, transborda sindicatos e coloca em xeque o governo Macron. Ao defender aposentadorias, manifestantes rechaçam lógica da mercantilização. Adesão vasta e radicalidade sugerem: pode vir aí novo desafio à ditadura financeira
Liderança de Jeremy Corbyn abriu janelas para renovar a esquerda inglesa e mundial. Sua derrota deve-se a um impasse político e um erro tático grave. Mas sua herança é notável e vitória conservadora pode ser mais frágil que se pensa
Há algo comum a filmes como Bacurau, Coringa e Parasita. O que seus autores já sabem e o resto das populações ainda não? A vida-mercadoria, cada vez mais insuportável, estará conjurando um movimento mundial de resistência?
Ciclo de direita está abalado. Revoltas devastaram governos neoliberais e eleições abriram alternativas. Repressão militar foi neutralizada pelas multidões. Não há um rumo, mas projeto de esquerda – esgotado – pode dar lugar a algo novo
Presidente que traiu o mandato, para somar-se aos EUA e FMI, foge da capital para Guayaquil. Dezenas de milhares de indígenas chegam a Quito. Nas ruas, população enfrenta Estado de Emergência e centenas de prisões
Elite paulista comemora contrarrevolução de 1932. Mas o dia marca, também, o momento culminante da Greve Geral de 1917 em SP. Assassinato do sapateiro José Martinez pela polícia desencadeou enorme revolta e forçou empresários a recuo
Governo Macron recua e entra em crise. Mas as revoltas vão se espalhar e exigem saídas novas. Uma delas: resgatar os cidadãos, emitindo e distribuindo dinheiro
Seis anos após golpe de Estado, população mobiliza-se contra governo apoiado pelos EUA, que desviou para campanha eleitoral recursos destinados à compra de remédios
Por Marcela Belchior, na Adital
A covid expõe o apartheid sanitário global. Quebra de patentes: o trem que o Brasil está perdendo. Adorno, a direita radical e a democracia totalitária. Sobre a pressa e outros demônios.
Rastejante, diplomacia de Bolsonaro sabotou esforços dos BRICs para que toda a população mundial tivesse acesso às vacinas. Sociedade paga o preço: além aceitar dependência, país confrontou aliados que poderiam protegê-lo
Por trás da falta de vacinas, as três leis trágicas da Big Pharma. Não pesquisar doenças de pobres. Patentes, para elitizar os tratamentos. Desencorarjar países de produzir remédios e vacinas. Há alternativas — nenhuma sob lógicas capitalistas