O que há por trás da promessa de “modernizar” o ensino. Por que forjar seres neoliberais é a tônica da mudança curricular. Como ela afeta a juventude trabalhadora. Quais as alternativas contra a mercantilização do ensino médio
Levantamento em SP, primeiro estado a adotar reforma, mostra: longe da diversidade prometida, escolas públicas oferecem um único itinerário formativo. Sem resolver falta de professores e de estrutura, nova proposta só aprofunda abismos
Visão neoliberal da Educação é sua tônica: abre espaço à privatização e vê os jovens como massas a serem treinadas para trabalhos precários. É preciso pressão para revogá-la — e apostar num ensino que coloque trabalho, ciência e cultura no centro
Especialista esmiúça a “reforma” do Ensino Médio: gestada em fundações privadas, ela despreza as ciências e deixa jovens mais distantes das universidades. Usa discursos neoliberais para seduzi-los — e formá-los para o precariado