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Em meio a oceano de desemprego, mídia comemora 2,4 milhões de vagas geradas em 2018. Oculta a precarização da vida: remuneração menor que um salário mínimo, massa de subocupados e aperto para sobreviver até fim de mês
Relatório aponta: produção de frutas é bilionária, mas superexplora trabalhadores no Nordeste. Empregos temporários e exposição a venenos são práticas comuns. Redes como Carrefour e Pão de Açúcar fazem vista grossa às violações…
Ao mirar artilharia no artigo oito da Constituição, permitindo sindicatos por empresa, governo inicia Fase II contra os trabalhadores. Centrais sindicais, em silêncio, parecem não compreender: o golpe pode ser fatal para o sindicalismo brasileiro
Vítimas de uma onda de assaltos e assassinatos, eles veem-se desamparados pelas corporações que exploram seu trabalho. Reagem pelas redes sociais. Formulam propostas. Começam a fazer política. Serão sujeito político?
Além de defender empregadores que escravizam, presidente começa a revogar normas de segurança nas empresas. Leia também: quando o HIV resiste aos medicamentos; Anvisa debate plantio de maconha legal
Desemprego e precarização devastam a Seguridade. Para corrigir distorções do sistema, há alternativa óbvia: formalizar trabalho; estender direitos previdenciários às multidões hoje excluídas; obrigar corporações a contribuir
Precarização e falta de responsabilidade trabalhista: iFood, Rappi e outras plataformas punem quem não se submete ao ritmo frenético de entregas. Entregadores precisam emendar jornadas e dormir nas ruas para pagar os boletos
Precariado fez, em 8/5, o primeiro protesto global contra o poder “invisível” das empresas-aplicativos. Em SP, dois pesquisadores apostam, após dezenas de entrevistas: surgem, em meio à ultra-exploração, novas formas de resistência
Sindicalismo dá mostras de vitalidade no centro do sistema. Jovens que ficaram de fora do “sonho de consumo” impulsionam onda de protestos e greves, desde 2018. Eles já não querem apenas salários melhores — querem voz na política
Como uber-capitalismo apoderou-se de iniciativas que propunham superar a propriedade privada e (trágica ironia) usou-as para reduzir salários, direitos sociais e proteções ambientais
Luta de classes perde espaço. Para a fome, apenas programas sociais. Projetos de emancipação aprisionam-se na Academia. O identitarismo propõe inclusão vazia diante de opressões. Resultado: discursos estéreis, desilusão e avanço do fascismo
A saúde pode ser um eixo estratégico no projeto de reconstrução nacional. Cooperação com a China é caminho para utilizar IA, big data e governança de dados no SUS. Isso exige outra reforma sanitária por meio da criação de um ecossistema digital público e soberano
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser
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