Há seis anos, um trágico tiroteio no centro de SP vitimou Francisco, morador de rua. Teve família e história esmiuçadas pela TV. Em Augusto Matraga, chaves para compreender seu ato de renúncia, o sensacionalismo e o direito ao anonimato
Sinais da grande crise. No centro da metrópole, moradores de rua, entregadores, desempregados e até trabalhadores aguardam mais de uma hora por um prato de comida. E tudo pode piorar, se terminar o auxílio emergencial de R$ 600
“Sei que o sensato e correto é ficar em casa em quarentena. Mas fico preocupado que só os fascistas e trabalhadores vêm à rua. Não se engane: para quem está aqui é muito claro que o protesto anti-bozo vem da segurança do confinamento”