OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

No bioma que o agro mais devastou nos últimos anos, o maior território quilombola do país protege 83% de cobertura nativa – enquanto fazendas desmatam até 80% da vegetação. Projeto luta para colocar no mapa as comunidades invisíveis

São 1,32 milhão de pessoas – quase tantas quanto as indígenas. Um terço vive na Amazônia, e é essencial para preservar a floresta. Sofrem com barreiras para titulação de seus territórios e apagão de direitos. Sua proteção é apenas simbólica

Na tarde bela, a notícia temida. Amigo, historiador e ativista partira. Foi um gigante, castigado pelo cigarro e algumas obsessões. Sem seu esforço notável, não teria sido possível começar a descavar os crimes da ditadura contra os indígenas

Em viagem ao rio, relatos das gigantes inundações que, em 2014, varreram roçados ribeirinhos. Além das casas, foram abaixo escolas e postos de saúde. Jornalista indígena reporta a lenta morte do rio, a juventude sequestrada e os planos devastadores

• Mortalidade materna dispara • Varíola dos macacos foca em genitais • Covid: o que fazer? • SP demite em massa na Saúde • Tabaco prejudica seus agricultores • Amazônia possuía cidades •

Na cultura ancestral, a morte não é um lamento, mas a celebração da experiência radical de beleza e liberdade. Não é isso que Bolsonaro cultua. O que sua necropolítica promove é a interrupção prematura, a aniquilação da completude

Por três vezes, declararam-no extinto – a última em 1863. Acreditavam que as mulheres não dariam continuidade à etnia. Mas, décadas depois, elas ressurgem; o cacique é mulher, Mãe Ota, e o espírito que as guiam, feminino: Kahañe Kahoo