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Governo lança nova política para resgatar a indústria nacional. No entanto, as ações concretas dirigiram-se mais ao empresariado. Restou uma lacuna: como gerar emprego digno diante das transformações tecnológicas que tendem a “poupar” mão de obra
Lula promete reconstruir a política industrial brasileira por meio de missões. Mas o Estado não pode reduzi-las a subsídios para empresas. Será preciso um projeto que gere empregos dignos, desenvolvimento sustentável e tecnologias
Venda para Boeing fracassou, felizmente. Mas empresa perdeu dois anos cruciais. Por que o caminho para recuperá-la, com a crise aérea global, é a reestatização. Como a aviação regional, sua especialidade, será promissora no pós-pandemia
Abandonada, ela estagnou em patamares da década passada. Com pandemia, crise estrutural acentua-se: produção caiu à metade e cadeias de insumos foram desmontadas — e políticas entreguistas de Bolsonaro geram mais incertezas…
Trump aposta na política de desconexão: mina multilateralismo e busca reafirmar poderio militar. Já Beijing preza pelo apaziguamento: estabilidade interna e parcerias comerciais do tipo ganha-ganha. Comércio exterior e 5G são nós imediatos
Na surdina, governo adere a acordo internacional que o impede de privilegiar empresas nacionais, nas compras do Estado. Multinacionais têm novo filão e país renuncia a mecanismo que geraria empregos e desenvolvimento tecnológico
Do crescimento de 4,5% ao ano, entre 1950 e 1980, a ínfimos 0,9%. Como abertura da economia e privatizações derrubaram concorrência externa do setor, e investimento público priorizou lucro de especuladores do mercado de dívidas
Morta precocemente há duas semanas, pesquisadora heterodoxa norte-americana examinou a fundo papel do Estado e do conhecimento na superação do […]
É preciso lembrar que o famoso prêmio é uma auto-congratulação da indústria, um sintoma contemporâneo do cinema comercial.
Além de recuperar, para a sociedade, parte do imenso lucro da Vale, medida sinalizaria que país quer ter política industrial
Inventário de um país após o declínio. A partir de Ronald Reagan, há cinco décadas de neoliberalismo, descoesão social e agressão ao ambiente. As análises usuais não enxergam tal nexo, mas o delírio de Trump não é causa – é sintoma
Resgatar as raízes indígenas, na construção de um projeto para a região, não significa renunciar a produzir, mas apostar na floresta em pé: alimento, farmácia, escola e paisagem. É o oposto da “Economia verde”, que supõe grãos e árvores padronizados, numa “lavoura de clones”
Compreender o processo de colonização, que vai além da espoliação dos territórios, é passo essencial para combatê-la. A modernidade eurocêntrica é seu pilar. E seus tentáculos estão imbricados no Poder, no Ser e no Saber. E há quem diga que resistir a isso é “identitarismo”
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