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“Precisamos negar, negar. Precisamos instituir a manhã como unidade de tempo, como a única unidade do tempo! Sem senão. Sem possibilidade de destituição. Precisamos acreditar que cada manhã absolve toda manhã. Dia após dia.”
Nova coluna revela fenômeno pouco conhecido: multiplicam-se, nos arrabaldes das metrópoles, editoras, saraus, feiras literárias e slams. São independentes e ousadas. Para potencializar a produção, proposta: Câmara Periférica do Livro
“Trabalhadores chineses, só vocês são reais”, nos diz o poema “baphywave 33,3%”. O poeta decreta o fim da humanidade, e faz brilhar uma esperança – ainda que necrófila
Vista por certos críticos como obscena e libertina, ela afirmava que sua obra se resumia a uma incessante procura pelo sagrado. Será a grande homenageada da FLIP
Leitura das letras do compositor mostra aproximação surpreendente com as ideias do filósofo. “Meu delírio é a experiência com coisas reais”, cantava em “Alucinação” (1976) )
Há seis meses morria o crítico e escritor que foi parte de uma época mítica, em que era preciso, para compreender o país, ser também poeta. Relato de um encontro com ele
Suas canções de crítica social e amor marcaram a América Latina. Mataram-no nos primeiros dias do golpe contra Allende. Veja sua última apresentação
Ao apresentar novo livro do escritor, ela elogia sua secura, que compara à de Graciliano, mas avisa: “texto não é de leveza; Airton não usa trabuco, mas é bom de navalha”
Quando você não ergue a voz, não se levanta, nem arqueia as sobrancelhas, permanecendo transcendente o cenho, senha é de desilusão profunda ou de profunda sabedoria. Uma é mãe da outra
Chove uma chuva fininha e sem fim. Não penso nas mulheres que amei. Penso humildemente na sensação antiga, ancestral, de que as quedas lavavam um pouco os pecados do mundo
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Há algo brutal demais no morticínio praticado pela polícia fluminense esta semana. E se o objetivo não tiver sido o “combate ao crime organizado”, mas causar uma comoção capaz retomar a pauta conservadora e mudar os rumos das eleiçẽos de 2026?
Zohan Mandami está a um passo de se eleger prefeito, com pauta baseada no comum e num novo municipalismo. Crise de representatividade e a vida precária convidam a exigir participação local na política. Primeiro exemplo, em Barcelona, é revelador
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