Nos escombros do país elas fundam seus pilares de economia extrativista. Não são Estado paralelo, mas propagam-se por ele, na promiscuidade entre polícias e grupos paramilitares. Para enfrentá-las, há saídas: criar serviços públicos de qualidade
Especialista em crimes transfronteiriços analisa como facções criminosas como o PCC se alastram na região. Articulados com redes de contrabando de madeira, ouro e minérios, elas já constituem poder paralelo, na esteira dos desmontes bolsonaristas
Em República das Milícias, recém-lançado, pesquisador aponta: laços do clã com crime são materiais e ideológicos. Presidente expressa ideia de que a força deve prevalecer, mesmo contra a lei. Colapso da Nova República permitiu sua ascensão
Comprados no Paraguai, armamentos cruzavam a fronteira e seguiam o país em diversas maneiras, incluindo pelo serviço postal, ocultos em aparelhos domésticos. Mercadoria abastecia de policiais, milicianos cariocas e traficantes