Na contramão de outros países, ministro propõe mais “austeridade” para enfrentar pandemia. Privilegia empresários e oferece migalhas aos 30 milhões de informais. Revogar a EC 95, que congela gastos públicos por 20 anos, é crucial
Nos panelaços de ontem, a revolta frente um governo letárgico. Leia também: Pacote de Guedes propõe remuneração irrisória a informais e dá carta branca para empresas reduzirem salários. Itália bate recorde de mortes em um único dia
Por que os protestos de 3ª e 4ª-feiras podem ser esperança contra a crise sanitária, econômica e social iminente. Como eles já sacodem a negligência do governo diante do coronavírus e a pasmaceira da oposição e da mídia. Com que contar agora
França extingue pagamento de aluguel e contas contra pandemia econômica. No Brasil, medidas apresentadas por governo projetam o caos social. Contra letargia diante a crise, economista propõe salário mínimo mensal para informais e desempregados
Antigos aliados passam pedir queda de Bolsonaro. Enquanto isso, Guedes anuncia medidas, sem resposta aos trabalhadores informais. Leia também: Science indica que os assintomáticos são principais transmissores do vírus; e muito mais
Até FMI concorda: países precisam garantir dinheiro para Saúde independentemente do orçamento. Brasil, enfim, debate revogação da Emenda Constitucional 95. Leia também: pesquisa de vacinas pode estar pulando etapa de segurança
País pode ter 30 mil infectados nos próximos 21 dias, estima Instituto Pensi. Com cortes sociais e inépcia de Guedes e Bolsonaro frente a crise, SUS poderá enfrentar alarmante superlotação. Leia também: Brasília suspende aulas e eventos
Mais de 1,5 milhão de famílias aguardam recebimento do Bolsa Família. Custo do programa ao governo representa meros 0,5% do PIB – que retorna para economia pelo consumo. Mas governo opta por “austeridade”, e deve agravar bolsão de pobreza
Produção não se recupera. Reservas internacionais declinam. Investimento é próximo de zero. Ao contrário do que alardearam os “analistas” de mercado, tudo o que foi feito por Guedes e Bolsonaro fracassou. Agora, virá a dor