Com cotas para candidaturas femininas há quase 30 anos, Brasil ocupa a 132ª posição em ranking de igualdade de gênero. Entre 2020 e 2022, percentual de prefeitas eleitas foi só de 12%. Estudos mostram: modelo eleitoral e dinâmicas partidárias as sabotam
Diplomacia no Brasil ainda é uma carreira masculina, mesmo em comparação aos vizinhos sul-americanos. Quais as razões para a persistência deste atraso? Como as mulheres vencem barreiras e conquistam espaços institucionais?
Enquanto o mundo discute ampliar a paridade de gênero na política, Senado emplaca texto que altera o Código Eleitoral e ameaça o futuro de cotas e repartição de fundos. De 1995 até agora, país alcançou apenas 15% de cadeiras para mulheres
De laboratório neoliberal à insurgência (popular e feminista) das ruas: além de cadeiras aos indigenas, Constituinte também assegurou a paridade de gênero – e pode ser o primeiro país do mundo a superar a desigualdade histórica de representação
Surgem diversas iniciativas para pensar a subrepresentação nas próximas eleições: de cursos de formação a pesquisa sobre presença feminina em Prefeituras. Para especialistas, problema não é de gênero, mas da própria democracia