Coronavírus já mata mais nas favelas. Morador de Itaquera, professor da Unifesp analisa: só com propostas radicais (e viáveis) e organização popular poderemos resistir à crise — e construir novo mundo solidário. Mas Estado precisará agir
De São Paulo, epicentro da pandemia, a Fortaleza, onde há a maior taxa de infectados. De Porto Alegre, onde profissionais da Saúde da Família percorrem a cidade, a Petrolina, que não registrou casos. Um retrato da crise, direito do front
Filósofo italiano enxerga, na crise da pandemia, uma brecha para romper o poder de ilusão das finanças, do consumismo e do poder. Como saída, a potência do que é realmente útil: a água, o alimento, o ar, a palavra e o afeto
Desconectada do mundo real e sem projeto de país, ela quer o fim da quarentena – mesmo que custe milhares de vida. Para isso, usam estratégias torpes: demissões em massa, chantagens políticas e até barganham “doações” a hospitais
Nas margens das metrópoles, primeiras mortes por covid-19 são registradas. O risco é duplo para população: faltam condições de prevenir doença e assistência do Estado para ficar em casa. Ignorados pelo poder público, resta-lhes auto-organização