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Diante da catástrofe em Gaza, lições do intelectual palestino para “falar a verdade ao poder”. Seus escritos e conferências desafiaram o senso comum, mesmo quando este parecia pender em favor da “paz”. Suas análises desmascararam as ficções oficiais. O que ele diria, hoje?
Expressão do combate intelectual palestino, ele nunca suprimiu do horizonte a ideia de uma humanidade una, de uma cultura cuja universalidade deriva de ser produto da mente humana. Vem daí seu empenho em prol de um “humanismo radical”
Os bárbaros decapitam bebês e estupram mulheres, diz o Ocidente. A verdade não importa: “se não fizeram, um dia farão”, afinal, não se assassina apenas corpos. Leviandade é arma de guerra para que a voz do colonizado seja grunhidos ininteligíveis
Em conferência na Universidade Coimbra, a antropóloga Lilia Schwarcz aborda a questão da temporalidade. O que é um século? Quando afinal começou o século XXI? Sobre isso, o que imagens fotográficas – que parecem subir o rio – nos dizem?
Demonização atual da Rússia expõe preconceito clássico do pensamento europeu, manejado pelas elites mas presente em Hegel e em Marx. Autores como Edward Said, Joseph Needham e Jack Goody ajudam a compreendê-lo e enfrentá-lo
Quarentena chinesa contra a epidemia impactou indústrias, bolsas de valores e comércio em todo o mundo. Ao mostrar-se frágil, país evidenciou ao Ocidente, ainda racista e desinformado, sua força e liderança global
Nas análises do assassinato de Soleimani — por detratores ou simpatizantes de Teerã — impera a ideia de povo arcaico, exótico e fundamentalista. Descrito por Edward Said, cacoete de estudar “Oriente”, com olhos coloniais, ainda persiste
As maiores instalações de petróleo do mundo estão em chamas e os EUA têm as mãos amarradas. Como os rebeldes do Iêmen, massacrados há anos, vingaram-se e sacudiram o xadrez político de uma das regiões mais explosivas do planeta
Não basta massacrar um povo: também é necessária sua eliminação simbólica. Ao desumanizar os árabes, Israel reedita ideologia racista do “orientalismo”: “são terroristas ou refugiados, sem rostos nem histórias”
Pela biologia, condenam-se negros ou mulheres. Pela cultura, concede-se: orientais, muçulmanos ou descrentes no mercado poderão ser salvos, caso se curvem ao Ocidente…
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Há algo brutal demais no morticínio praticado pela polícia fluminense esta semana. E se o objetivo não tiver sido o “combate ao crime organizado”, mas causar uma comoção capaz retomar a pauta conservadora e mudar os rumos das eleiçẽos de 2026?
Zohan Mandami está a um passo de se eleger prefeito, com pauta baseada no comum e num novo municipalismo. Crise de representatividade e a vida precária convidam a exigir participação local na política. Primeiro exemplo, em Barcelona, é revelador
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