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Século 21 impõe três grandes desafios ao processo de ensino-aprendizagem. Será preciso olhar mais para o Oriente, lidar com desafios do Antropoceno e apostar na potências da Era Digital, combatendo fosso entre as maiorias e o acesso pleno à internet
Após cinco séculos, mundo eurocêntrico já nem pode dominar, nem tem o quê ensinar. Outros universos culturais ganharam autoestima. Que diálogos cognitivos são possíveis, em meio à crise civilizatória? Em que bases eles podem se dar?
Fracasso na guerra contra a Rússia pode acelerar um longo declínio. Mas com ele vêm arrogância e ambições irreais. E há perigo à frente – porque os impérios não se admitem nem como espaços subalternos, nem em relações igualitárias
Colapso da velha ordem torna os emergentes cruciais para a construção de um novo sistema-mundo. Mas será preciso ousar: propor alternativas concretas à globalização neoliberal, ao avanço do antropoceno e aos dilemas trazidos pela Era Digital
Deus-cristão, liberdade, democracia… Há séculos, Ocidente usa catálogo colonial para justificar guerras insanas. Sua lógica é sacrificial: violar para proteger. Sua cegueira, seletiva. Despreza mundo multipolar. Mas pode colher tempestades
Organização tenta fincar presas para além da região delimitada em sua fundação. Já apoiou bombardeios e golpes na Líbia e no Afeganistão. E, bem antes, criou formações para preservar as monarquias pró-Ocidente no lado africano do Mediterrâneo
Tambores da guerra de informação rufam. Militarizar é libertar, insuflar é proteger, provocação é defesa, sugere Washington e repetem as mídias ocidentais. EUA querem uma guerra prolongada. Europa cede. Indústria de armas prepara vendas
Gastos militares dos EUA, que já representam 39% dos globais, estão prestes a ser turbinados. Alemanha quebra tabu pós-guerra e investe pesado em guerra. França e Inglaterra aceleram. Grandes corporações da indústria bélica esfregam as mãos
A Ucrânia é só fagulha. Verdadeiro conflito opõe rentismo e captura financeira, dos EUA, à economia planejada proposta pela China. Washington submeteu a Europa e pressionará América Latina e África. Pequim aposta em superar ordem neoliberal
Dois conflitos escancaram um estranho padrão da mídia ocidental. Em Kiev, os que enfrentam as tropas russas são “heróis”. Mas de “terrorista” é chamado, em Gaza, quem resiste à ocupação israelense. Nunca o duplo critério foi tão claro como hoje
A luta por dignidade exige novas pautas. Exercer ocupação relevante. Não sofrer a captura da atenção, nas redes sociais. Não perder horas num transporte precário. Não deixar que nossa existência breve seja consumida por sistema em frangalhos
Automação pode impactar 25% dos empregos no mundo. Mas questão central é quem define suas bases, pois seus efeitos não se limitam à reorganização de tarefas: transformam subjetividades e modos de trabalhar e de existir. O futuro, longe de aberto, está sendo programado
Folha, outra vez, encampa o obscurantismo: acusa Ensino Superior de projeto fracassado, caro e cabide de empregos. Lula acena com a suspensão do contingenciamento de verbas. Mas a mobilização não pode parar em gabinetes. Exige outra definição das prioridades nacionais
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