Modernidade do Norte global está em xeque. Novas oportunidades abrem-se ao comércio exterior brasileiro. Mas o desenvolvimento no século XXI exigirá superar a reprimarização e repensar o mundo que se abre em torno da Era Digital
Centro produtivo mundial desloca-se e o bloco busca expansão em alianças com organizações de integração regional. Expansão é gradual, mas propõe outros paradigmas de desenvolvimento, não-ocidentais e baseados em justiça social e ambiental
De acompanhantes dos homens que partiam, elas passaram a pioneiras na migração e provedoras das famílias que ficam para trás. Enfrentam desigualdade e discriminação. Resistem. A ciência social começa, enfim, a enxergá-las
Por séculos, a modernização ocidental assentou-se em economias de guerra e destruição ambiental. Agora, o centro dinâmico do mundo desloca-se para o Sul global e um novo projeto civilizatório pode surgir. Brics será fundamental para construí-lo
• Os conflitos da COP-27 • Renegociação da dívida de países vulneráveis a mudanças climáticas • Multinacionais não diminuem uso de plástico • Vacina contra câncer de mama • Racismo no tratamento contra dependência química
Regularmente, propostas de gestão internacional da região retornam à pauta. Sob discursos nobres de proteção à floresta e aos indígenas, espreita a cobiça imperialista. Área é estratégica em todas as dimensões: ecológica, econômica, política e militar
Neoliberais querem “voltar ao normal”, mas terão enorme dificuldade. Agora, além de crise, há ressentimento e ira. Na Europa, ultradireita veste máscara “social”. Uma jovem esquerda pode vencê-la, mas precisa evitar muitos erros do passado