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Na disputa entre Washington e Pequim reemerge desvão histórico de 2 mil anos. EUA herdaram deformação oligárquica da democracia, iniciada em Roma. É o que os torna complacentes à concentração de riqueza e poder — e os levará ao desastre
Ambas ocorrem simultaneamente. A democracia cede a “novas” ditaduras. Mas em vez da ideia positivista de “progresso” surge a de justiça social e ambiental. Só uma destas transformações perdurará. Quem quer a segunda precisa frear a primeira
Ampla mobilização popular sacudiu acordo que entrega saneamento a corporação internacional – e pode derrubá-lo em referendo. O que isso revela sobre as “smart cities”, a captura do Comum pelo capital financeiro e a cidadania insurgente
Nos dois países, dolarização ata as mãos dos governos. Em Buenos Aires, presidente não ousa contestar a dívida, nem garantir condições dignas de vida. No Panamá, que já nem tem moeda própria, governo insiste em “gestão de privilégios”
Vinte hipóteses sobre a trajetória do socialismo e o “fim da História”. Em 1989, caiu o estatismo soviético, mas não a esperança de superar o capitalismo. Ela reaparece na China — imperfeita, mas em claro desafio à ordem neoliberal
Há saídas contra ao aquecimento; entre elas, voltar aos cultivos tradicionais, como propõem agricultores de Bangladesh. Mas FMI e corporações globais capturam agenda climática para impor soluções de mercado. Só obtêm efeitos desastrosos
Contra o produtivismo neoliberal, que degrada a universidade e a vida docente, acadêmicos se mobilizam para defender a centralidade da avaliação qualitativa. E fazer dos resultados de pesquisa uma dádiva, não uma mercadoria
Megacorporações de quatro setores – farmacêutico, petroleiro, agronegócio e Big Tech – dobraram fortunas na pandemia. Seus lucros são o que mais pesa na disparada dos preços. Freá-las requer tributos e quebra de patentes e monopólios
Mega-vazamento da Uber mostra: é crucial à democracia regular Big Techs. Mas há que superar equívocos sobre trabalhadores de apps. Desejo de controlar o próprio tempo sem lidar com patrões é legítimo – e pode somar às lutas por uma nova CLT
Para imobilizar a sociedade sobre fatos sentidos na pele, corporações apresentam razões distantes, incontroláveis e sem sujeito. Mas basta seguir a cadeia de causalidades para chegar a quem impõe a rapinagem cotidiana sobre nosso bolso
Com a IA e as TICs, reaparece velho fetiche – o da “superação” do labor humano. Inteção é óbvia: esconder uma precarização cada vez mais intensa, para torná-la irreversível. Felizmente, seguem vivos o trabalho, a revolta contra sua exploração e a busca de novos sentidos para ele
Estudo mostra: impostos sobretudo pelos EUA, embargos matam meio milhão de civis por ano, mais do que as vidas perdidas em batalhas. A maioria é de crianças e idosos. Geram dor e sofrimento incalculáveis aos países do Sul
Um diálogo entre psicanálise e marxismo mostra como apetite pela produtividade e o gozo insaciável são complementares. Conformar-se a uma vida sem sentido leva à (auto)exploração. Autonomia requer reinventar o desejo… e o mundo
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