El Salvador, conhecido pela brutalidade de seu sistema carcerário, recebe primeira leva de presos deportados dos EUA. Parceira desafia leis internacionais. Governo centro-americano exalta prisões em massa e encobre casos de tortura e superlotação
Quais são as principais lideranças e por que o México é exceção a este fenômeno? Como elas usaram avanços nos direitos humanos para semear o pânico moral? Por que crescem mais na inércia da direita tradicional do que no esgotamento de governos progressistas?
O presidente salvadorenho parece ter se tornado espelho para o governador de SP. O “combate ao crime” vira marca de gestão e capital político. Direitos são relativizados. A polícia ganha poderes especiais; e os mais pobres, chumbo e bomba…
Embaixadas mexicanas têm rica história de abrigar perseguidos políticos, desde os anos 30. Acolheram vítimas de várias ditaduras do mundo. Sua invasão não só viola o direito internacional: é ataque a tradição de apoio humanitário da América Latina
Ao orientar seu secretário a assumir relatoria da lei contra as “saidinhas”, governador paulista abre o jogo: direita vai transformar Segurança Pública em espetáculo. Como enfrentar esta ameaça?
É preciso analisar como o presidente salvadorenho estrangula a democracia, mas tem 90% de aprovação. Seu trunfo foi apresentar saídas – autoritárias – a uma aspiração real da população: segurança e paz. Com isso, torna-se novo modelo para a ultradireita
Nayib Bukele desafiou a Constituição e reelegeu-se de forma esmagadora. Vitória mostra que, quando a esquerda não tem projeto claro, população pode abrir mão da democracia em nome da “segurança”. Presidente quer agora um “país de partido único”
Em profunda crise socioeconômica, país tornou-se ponte do tráfico para EUA e Europa. Privatização de segurança e promessas de combate ao crime desafiaram facções, que reagiram. Agora, violência é capitalizada para direita autoritária governar
Decreto de “guerra civil” no país movimenta as redes da ultradireita, que usa o caso para legitimar o uso das Forças Armadas na segurança pública. Objetivo: apoiar a violência por parte de agentes do Estado como “solução mágica” na guerra às drogas