Seu consumo sempre foi fator de distinção de classe, relações de gênero e concepções de saúde. Revolucionou a ciência – e gerou desastres ambientais. Hoje, é tema destacado nas lutas políticas. Aqui, um roteiro para desvendá-la, para além do “valor nutricional”
Projeto. Olaria. Pedreiro. O sonho da Ecomunidade ganha forma e vida. À caminho da cidade, desço uma ladeira de terra – íngreme e irregular. O país, desde 2018, parece que também. Mas ela sempre chega ao fim. Não duvidem, não duvido
Na estrada, deixando a metrópole em direção a outro modo de existir, a serra dança suas sombras e cores intensas. Uma vaca canta pelo bezerro que lhe arrancaram; acende num só peito a compaixão da mãe e da filha – cujo pai aboiava no sertão
A noite chega — e a chuva cai. Matas bailam com a ventania. Amanhã é dia de trabalhar a terra. O breu absoluto traz paz… e dúvidas. Afinal, a cidade faz promessas: bares, cinemas, museus. Por que, então, fugir a uma comunidade pós-capitalista?
Estudo revela: das 117 espécies pescadas comercialmente, apenas 8 são monitoradas. Delas, metade está em sobrepesca. Falta tudo: acompanhamento, políticas e fiscalização. Descaso pode levar país a depredar seu vasto e rico litoral
Encontrar o espaço ideal para uma comunidade pós-capitalista não é tarefa fácil. É preciso sentir a terra – e até acariciá-la. Matas, acesso à água e topografia são essenciais. Os próximos passos prometem, afinal, se hace camino al andar