A partir do resgate histórico, musicista analisa a cena atual do gênero no Brasil, que nasceu das diásporas africanas, mas foi embranquecido pela pela indústria fonográfica. Trajetória de Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga contam sobre este apagamento
Em livro essencial, crítico musical traça um panorama da cultura popular no país – da era colonial ao século XX – e de como o subdesenvolvimento desestrutura identidades culturais. Quem apoia nosso jornalismo concorre a dois exemplares
Músico vanguardista, ele levou a umbigada e a música caipira ao undigrudi paulistano. Desvelou a poesia concreta das esquinas – e o chão encharcado de sangue negro das cidades. Rebelde, nunca capitulou às leis do mercado e estereótipos
Do flow de Lampião ao trap amazonense. Plataforma conecta mais de 750 MCs e mostra: movimento se espraiou e tornou-se rica expressão da cultura popular no país. Sudeste concentra metade da produção. Amapá tem vibrante cenário
Uma seleção vibrante de forrós que mostram a resistência dos trabalhadores nordestinos. De Luiz Gonzaga a Ary Lobo, a angústia do desemprego, a seca, os sonhos de quem espera o pau de arara e um conselho potente: não assanhem o formigueiro
“Chega de Saudade”, de 1959, revolucionou a música brasileira. Mas foi em 1973, em uma das fases mais eletrizantes da MPB, que o artista lançou disco minimalista e complexo, com voz sussurrada e delírio instrumental, síntese de sua obra