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Ao ambicionar o domínio da natureza, ciência ocidental abriu caminho para controle de sociedades; ao perseguir obsessivamente a informação, produziu a explosão da ignorância. É preciso buscar origens filosóficas destes paradoxos
Depressão. Paralisia da vontade. Captura e impotência permanentes. Como os sonhos da modernidade degeneraram, em todo o Ocidente, em vertigem distópica? Como reunir as forças para o possível resgate?, indaga filosofo italiano
Apoiando-se na Razão e na Ciência, as Luzes europeias enfrentaram a servidão — mas também sacrificaram todas as demais formas de conhecimento
De origens indígenas ancestrais, o Bem Viver revela-se uma forma política de resistência ao capitalismo e à modernidade — assim como alternativa a esse mesmo sistema capitalista
No instante em que o capitalismo quer reduzir-nos a coisa e mercadoria, o negro tornou-se símbolo do oposto: desejo consciente de vida, força engajada na criação
Mais que mera consagração do cinismo no poder, ela é fruto de um capitalismo bruto, que rompeu a aliança com a diversidade e o politicamente correto
Os banqueiros dominam a produção e controlam os palácios. As sociedades tornam-se impotentes. Na crise da modernidade, o neoliberalismo propõe marcha à ré
E se o racionalismo ocidental for, em todas as suas vertentes, a tentativa vã de impor uma distopia sem raiz? E se estivermos assistindo à revanche?
Tribunal obriga empresa a respeitar direitos trabalhistas dos condutores — o que pode frear jornadas exaustivas, comissões exorbitantes e ausência total de proteção
Por Ana Frazão, no Jota
Em novo filme da moderna safra pernambucana, Gabriel Mascaro cria personagens complexos e contraditórios e transita por psicanálise e filosofia, sem perder jamais poesia e capacidade de contar uma história
Em meio às contrarreformas que devastaram dos direitos laborais, sindicatos refugiam-se nas negociações coletivas. Parte delas resulta em ampliação de direitos reais – um refúgio civilizatório, em meio a um país em regressão produtiva
Em Portugal, extrema direita surfa na xenofobia, com uso de violência descarada. E cortar políticas não evita a explosão de imigrantes – apenas relega-os à trabalhos precários e a viver nas ruas. A ironia: portugueses sofrem o mesmo em Luxemburgo
Mais de 120 mortos e o crime organizado não sofreu um arranhão: barões do tráfico, que coordenam fluxos internacionais de drogas e armas, seguem com suas vidas – e lucros. Juntos aos corpos em praça pública, está uma sociedade desfalecida. Força e resistência, quebrada!
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