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Como um sistema que produz sem cessar miséria e desigualdade tenta apresentar-se como legítimo? Resposta inclui esvaziamento da democracia, bloqueio do acesso ao conhecimento e o conto de fadas do “mérito”. Mas as fissuras alargam-se…
Cientificismo tenta capturar a produção de saberes, impondo lógicas empresariais e determinismos tecnológicos. “Neutra”, sua crítica é acrítica. Desligar essas engrenagens requer conhecimento livre e revisão de métodos e teorias
No Brasil, há seis indivíduos que concentram a mesma riqueza de 104 milhões. Para Guedes, é mérito deles: capitalizaram o bastante. Há um Deus de certa religião que acredita em merecimento, um tal Deus que dá carros a quem reza o suficiente…
Economista adverte: retomada virá apenas com o aumento dos gastos sociais — ao contrário do que defende o governo. Para isso, imposto deve ter caráter distributivo: taxar renda e fortunas, para que retorno dê oportunidades iguais à população
Ela flerta com o fascismo, mas submete a nação aos poderes globais. É totalitária – mas não impõe a lógica do Estado, e sim a da Mercadoria, da Empresa, da Meritocracia, do Investidor. Contra tal distopia, a ideia de revolução social
Violento e desigual, país cede às promessas do liberalismo, e rechaça um Estado que distribua oportunidades. “Mérito” esconde injustiça: como na escravidão, maioria é vista (e se vê) como incapaz de usufruir as riquezas que produz
Um pilar oculto do domínio neoliberal sustenta: Estado, escola, família e até a vida pessoal devem orientar-se pelas lógicas e éticas das corporações. Há rotas de fuga
Mídia e academia quase não estudam o rentismo, sistema de privilégios que permite a uma pequena elite concentrar cada vez mais riquezas. Por isso, ainda acredita-se na meritocracia…
Por Antonio David Cattani, entrevistado no IHU
Cresce, no mundo corporativo, a tendência a “chutar o pau da barraca”. Uma análise menos superficial revelará que ela não indica revolta — mas, ao contrário, adequação…
Por Tulio CustódioTulio Custódio, no Justificando
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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