Novo livro de um grande escritor aproxima Proust do autor de Memórias Póstumas, para questionar o busílis do projeto machadiano: como fazer, no Brasil, uma literatura que não seja de “segunda mão”? A resposta pode estar na escrita da intimidade
Em seu recém-lançado Grafias de vida – a morte, o crítico reflete sobre uma questão central em sua trajetória: como se inscreve, na literatura, música e arte, o corpo do autor? O livro é um convite a pensar a cultura a partir das vozes e seus lugares
Capitu e o capítulo, de Julio Bressane, não se inspira, mas “saqueia” com inventividade a obra de Machado de Assis. A personagem torna-se signo para entender seu tempo. E, em vez de ser interrogada, é ela quem interpela a sociedade
Silviano Santiago disseca a busca do alagoano pela escrita seca e sólida, sem um milímetro de excesso. Entre Eça e Eliot, Mário e Machado, ele desfia as linhas de força e mostra o elo fundamental entre o escritor e o cidadão, sua poética e o socialismo