Eleitorado favorável ao ex-presidente releva sua condenação por fraudes; os crimes mais graves não serão julgados a tempo. Biden será punido pelo apoio ao massacre dos palestinos e pela alta dos juros. Faltando vinte semanas para o pleito, risco de vitória da ultradireita é elevado
Retórica de globalização naufraga e EUA perdem fôlego de impor seu poder. Mas têm uma infraestrutura militar com 700 bases no mundo. E a história ensina que, em busca de sobrevida, impérios decrépitos colocam suas fichas na guerra sem fim
Em 20 anos, a União Europeia realizou mais de quarenta “missões” militares em nome de sua indústria bélica. E a submissão aos EUA as tornam mais perigosas. Contraste no tratamento entre as guerras na Ucrânia e em Gaza escancara a hipocrisia, que já se reflete em voto
Presidenciável terá como vice uma advogada próxima às Big Techs — que ele promete enquadrar. Que efeitos terá sua candidatura: oferecer alternativa à dupla Biden-Trump? Ou tirar votos do atual presidente, favorecendo a volta da ultradireita?
Washington planeja banir ou forçar a venda da rede social chinesa, hoje a mais valiosa do mundo. Diz ser risco à segurança nacional. Mas há outro temor: sua organicidade capaz de superar as Big Techs na influência dos principais debates contemporâneos
Se vencer nos EUA, o republicano ultradireitista apostará na vingança contra as instituições que o desafiaram. Medo do retorno do fascismo cristão pode ser cartada dos Democratas. Mas precisarão de agenda que conquiste os “trabalhadores traídos”
Ex-presidente ameaça “banho de sangue” caso não vença e fala em deportar milhões de imigrantes. Mas avança a tentativa de candidatura “não partidária” pelo movimento No Label. E Kennedy Jr. parece prestes a indicar uma vice
Num movimento radical, chanceler Olaf Scholz propõe transformar economia do continente em máquina de guerra – sob hegemonia de Berlim, é claro… Iniciativa tem apoio dos EUA, marginaliza a França e amplia como nunca riscos de III Guerra Mundial
Protestos pelo cessar-fogo em Gaza acentuam frustrações internas. Conivência com crimes de Israel faz a popularidade de Biden despencar. Na Europa, governos admitem “pressão constante”. As ruas poderão fazer a diferença contra o genocídio?