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Masud Khan trouxe o “ethos” islâmico para o processo analítico. Valorizava o confronto com o verdadeiro “self” e o cultivo do silêncio, em contraste com a discursividade e o acolhimento judaico-cristãos. Um aporte necessário num mundo pleno de sentido pré-fabricado
Na queda de Cabul, há mais que colapso militar e humanitário. Há o declínio de um Ocidente que praticou a epistemologia da ignorância – o desprezo pela sabedoria do outro; a ideia de que, dela, basta conhecer o que sirva para subjugá-la
Extremismo de Israel e deslocamento do eixo geopolítico para a Ásia tornam cada vez mais improvável o fim do conflito. Mas que fique claro: ele é fruto do fundamentalismo cristão e foi alimentado pelos interesses da Inglaterra e EUA
Livro de Dag Endsjo é um contundente estudo sobre o controle de nossa intimidade ao longo da história — e de como as regras sexuais tornaram-se cruciais para demonizar e perseguir grupos sociais, estratégia política central da ultradireita de hoje
Nem todas as forças autoritárias são fascistas, já advertia Trotsky. Países como Arábia Saudita podem combinar ultracapitalismo e autocracia, mas faltam-lhes o discurso protecionista típico e a capacidade de mobilizar organicamente as massas
Poucas instituições estarão tão ameaçadas. Mas nenhuma será tão importante para ajudar as sociedades pensar um mundo regido por novas lógicas. Mais: para transformar, a universidade precisará revolucionar-se. Eis algumas pistas
Como o PKK, partido marxista, feminista e com nova leitura do Islã, triunfou em eleições e assumiu o protagonismo político na região. Porque construção da União de Comunidades marca nova etapa, não mais de resistência, mas de edificação
Na obra de Tariq Ali, chave para compreender onda de protestos no país. Desde o século XIX, iraquianos vivem ocupações (otomanas, britânicas, norte-americanas), insurreições populares e guerras. Hora de retomar a Liga Anti-imperialista?
Em O bar Luva Dourada, de Akin, vidas miseráveis e um violento psicopata. Mas brutalidade, sem transcendência, seria enriquecedora? Atentado ao Hotel Taj Mahal, de Anthony Maras, mostra uma maniqueísta “guerra ao terror”
Civilização em declínio: o que um filme sobre a força da “Jihad” pode dizer a respeito dos que, humilhados pela ordem, encontraram caminho apenas na ultra-direita
Centrão humilha o governo e prepara novas investidas antipopulares no Congresso. Campo lulista reage e anuncia que convocará as ruas. Três textos sobre uma peleja em que ainda falta o mais importante: um novo projeto de país
O bolsonarismo esvazia-se e uma janela histórica está aberta. Mas o governo precisa decidir: seguirá refém da Faria Lima, e permitirá que sua popularidade se esgote? Ou decidirá, enfim, governar com e para o povo? As periferias aguardam um chamado
A politização que se exige hoje não pode ser apenas tática. Exige reorganizar o campo de forças, assumir os antagonismos e propor direção. Exige escuta, confronto, mudança de postura. É saber que ou mudamos as escolhas, ou o caminho vai ser o óbvio
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