Campanha de Bolsonaro de devastação ambiental segue arrasando, segundo relatório. Verbas destinadas a pasta despencam, em dois anos de desmatamento recorde, desmonte e militarização de órgãos ambientais de fiscalização
Com pressão de ruralistas, e sem nenhum estudo ambiental, Bolsonaro revoga preservação da Amazônia e Pantanal, diante da expansão da lavoura. Medida amplia ameaça de desmatamento e queimadas – e a pasta do Meio Ambiente sequer se manifestou
MP que legalizaria roubo de terras públicas caiu — mas pode ser ressuscitada. Procurador detalha como a omissão de órgãos de fiscalização favoreceu invasões, por grandes proprietários — inclusive em áreas indígenas e destinadas à reforma agrária
Reportagem expõe a corrida interminável por terras públicas na Amazônia. Entre 2018 e 2019, elas concentraram 35% do desmatamento. Poderiam ser destinadas à preservação. Mas seguem abertas à invasão, venda e especulação
Em plena era do georreferenciamento, não há, na região, registro unificado de propriedades. Ausência, histórica e proposital, favorece invasões ilegais e ataque a reservas naturais e áreas indígenas. MP de Bolsonaro pode tornar tudo pior
“MP da grilagem”, enviada ao Congresso, concede terras públicas aos fazendeiros que as desmataram ilegalmente. Medida incentivará ainda mais a apropriação privada e pode passar por cima de povos originários, que aguardam demarcação