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Desde fim da Guerra Fria, país cultiva autonomia estratégica. Apesar de pró-EUA, diplomacia indiana tem postura insubmissa sobre a guerra e aprofunda relação com a Rússia. Sob tensões geopolíticas, será possível manter seu não-alinhamento?
Colapso da velha ordem torna os emergentes cruciais para a construção de um novo sistema-mundo. Mas será preciso ousar: propor alternativas concretas à globalização neoliberal, ao avanço do antropoceno e aos dilemas trazidos pela Era Digital
Washington volta a mirar a América Latina. Com diplomacia arrogante, visa conter o avanço chinês – mas nada oferece para a soberania e dilemas sociais da região. Encontro é canto de cisne de um império cego às mudanças geopolíticas
Declínio econômico e tensões financeiras deflagraram disputas entre o centro e a periferia do sistema. Fragmentação dos mercados, aliada às disputas geopolíticas – e à crise climática –, indica que a noite econômica e social pode ser longa
Em mais de um século, mesmo participando de muitos governos, esta corrente nunca desenvolveu política externa independente – e sempre nutriu preconceito antirrusso. Não surpreende que tenha se tornado força auxiliar da estratégia dos EUA
Crise do dólar dá à região chance de integrar seus mercados e financiar projetos soberanos de desenvolvimento, a partir de suas empresas de petróleo e gás. Para isso, terá que enfrentar tanto Washington quanto as elites locais submissas
Pandemia e guerra afetaram as cadeias globais de abastecimento, mas causas profundas são outras. Entusiasmo empresarial que marcou o início do neoliberalismo parece esgotado. Vêm ai uma época de concorrência, disputas e risco de guerras
Demonização atual da Rússia expõe preconceito clássico do pensamento europeu, manejado pelas elites mas presente em Hegel e em Marx. Autores como Edward Said, Joseph Needham e Jack Goody ajudam a compreendê-lo e enfrentá-lo
Invasão é condenável, mas sanções à Rússia apenas causarão mais mortes e instabilidade – e riscos de escalada ainda mais grave. Caminho passa por admitir papel de Pequim num plano de paz e reconstrução e barrar avanço da ultradireita
Em novo livro, filósofo provoca: pandemia destroçou cadeias afetivas; o fascismo capitaliza o mal-estar. Antídoto: propor vida em que o compartir, o estar-e-pensar juntos e o desfrute do sensual substituam a abstração selvagem da mercadoria
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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