No norueguês Dreams, que ganhou o Urso de Ouro, uma jovem encantada pela nova o desejo sexual – “confusão interior” que leva sua mãe e avó a refletirem sobre si mesmas. Mostra – entre memória, fantasia e desejo – a “terrível e maravilhosa” descoberta do amor
Cenouras bi, pepinos fluidos, maçãs lésbicas: reino vegetal é queer! Enquanto o Ocidente impõe binários, a Natureza ri: diversidade e beleza desafiam preceitos de funcionalidade. No mundo opressor, plantas ensinam: dissidência é base da vida
Por que alguns setores da esquerda rechaçam a ideia de identidade, que Marx compreendeu e valorizou desde o Manifesto? E por que outros setores não enxergam a tentativa neoliberal de capturar este conceito e seu sentido? Em novo livro, debate e provocações essenciais
O fantasma, agitado pelo fascismo, virou álibi para restaurar a hierarquia patriarcal e destruir quem busca viver em liberdade. A tarefa é enfrentar o sadismo moral disfarçado de moralidade, por meio de uma visão ética e política transformadora
Consciência da morte faz a personagem abandonar a fantasia cor-de-rosa e encarar o Mundo Real – bruto e misógino. Superficial e profundo, debocha da própria tentativa de reposicionar uma marca. E mostra que é preciso disputar a cultura pop
Filósofa moldou o conceito que desnaturalizou a dominação sobre o corpo feminino – e analisou suas paradoxais “delícias e prazeres”. É preciso compreender a complexa colonização interior, diz, para criar as condições para a transformação