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Mortes violentas tiveram aumento de 7% no primeiro semestre do ano; alta no registro de armas de fogo também chama atenção: já são quase meio milhão
Houve ao menos sete casos, alguns com sequelas, apesar de o dispositivo ser proibido no país. E a indústria do tabaco age nos bastidores para liberá-lo. E mais: a vergonhosa posição brasileira em favor das patentes farmacẽuticas ligadas à covid
Mais de 200 mil novas armas já foram adquiridas no Brasil. Governo age de forma explícita para corroer uma das bases da democracia moderna, tornar “legítimo” o uso da violência privada e reviver fantasma dos “inimigos internos”
Índices de criminalidade desabaram, em 2020. Mas polícia tornou-se mais assassina, o que desmente ideia de que apenas “reage” à violência. Corporação paulista já tirou a vida de 373 pessoas em 2020. Foram 116 execuções só em abril, mês da quarentena
Todo ano, duas mil crianças ficam desamparadas: mães assassinadas e pais presos. Sem rede de proteção, famílias penam para se reestruturar. Leia também: sem edital, governo contrata dois grandes estudos sobre uso de drogas
Foram 66 mil estupros no país em 2018 — a maior parte das vítimas, meninas de até 13 anos (e dentro de casa). Leia também: pacientes com câncer esperam até 7 meses por diagnóstico; vacina pentavalente está em falta
Bolsonaro comemora queda de 23% em homicídios, mas especialistas apontam farsa: comparação com 2018, com atípicas mortes em prisões, é equivocada. Alguns estados também não registraram a letalidade policial, camuflando dados
Legalização tirou poder do crime organizado — que iniciou luta interna sangrenta. Autoridades prparam-se agora enfrentar aumento de homicídios, resultado desta disputa
Aguiló. Biden x Trump: dois rostos da dominação neoliberal. Manaus: o bolsonarismo fabricou o pesadelo. Por que a Petrobras é estratégica?
Contra os escroques, a saída possível é a imunização. Mas ela não nos protegerá de um sistema que devastou os serviços públicos, aprofundou o abismo das desigualdades e escancarou o divórcio com a natureza. Será preciso ir muito além
Eleição do democrata não visa superar a crise do capitalismo — de onde emergiu extrema-direita –, mas restaurá-lo. Classes dominantes apostam nos dois lados, para tentar manter hegemonia. Superá-los exigirá recuperar imaginação política