Para escritora, hierarquização inerente ao sistema escraviza tanto mulheres como homens. Para não se despolitizar, movimento precisa canalizar a força que há nas ruas em propostas concretas para construir um mundo sem desigualdades
Para o patriarcado, mulheres deveriam praticar esportes de pouco impacto, para manter a beleza e preparar-se para maternidade. Futebol seria “violento demais” para elas. Por isso, igualdade no esporte é batalha importante do feminismo
Geógrafo aposta que, nos próximos anos, surgirá uma nova e instigante esquerda a partir de lutas anticapitalistas. Ao atualizar e reorganizar a luta de classes, poderá dar salto ideológico: varrer o neoliberalismo, tanto das ruas quanto das mentes
Proibido até 1979, futebol feminino hoje se populariza e contará com primeira transmissão de Copa. Por mais que mídia e corporações queiram domesticá-lo, prática desestabiliza universo esportivo, tradicional “espaço de homens”
Em livro recém-lançado, Silvia Federici argumenta: capital manipula o amor para sujeitar mulheres ao trabalho gratuito. Remunerá-lo representará uma revolução ao escancarar opressão às “donas de casa” e obrigar os homens a rever seu papel