Pesquisadora aborda as brasileiras dos séculos XIX e XX que, mesmo célebres em seu tempo, foram apagadas da história por mecanismos sexistas. Coloca-se a necessidade de rever – crítica e continuamente – os programas das universidades e escolas
Incentivo ao armamento e corte de 90% das verbas para combate à violência doméstica são parte da receita misógina de Bolsonaro. Assassinatos, ameaças e tortura dispararam. Hoje, 1 em cada 4 homicídios de mulheres ocorre dentro de casa
Três metas da ONU – fim da mortalidade materna e da violência de gênero, e acesso ao planejamento familiar – parecem distantes. Brasil contribui para o pessimismo, inclusive no quesito pouco debatido dos casamentos infantis
• Poluição e gravidez • Há agrotóxicos na água da torneira • ONU debate sistemas alimentares globais • Enfermeiras se manifestam no 8M • Covid vira endemia? • Descoberta sobre os casos graves • União Europeia protela suspensão de patentes •
Agora, à brutalidade primitiva do Talibã soma-se outra – requintada e capciosa. Em fuga após inundar o país de mortos, os ocupantes esperam mulheres-heroínas que, imunes à devastação de seu povo, expressem o projeto de “liberdade” do Ocidente
Como monumentos contra o horror de guerras e genocídios são erguidos, Brasil precisará recordar para reparar o luto coletivo de mais de 520 mil mortes – enquanto, no presente, tombamos a estátua (ainda) viva da destruição nacional
Monitoramento aponta: mais de mil mulheres foram mortas entre março e dezembro do ano passado. Mato Grosso teve aumento de 59% de casos; Amazonas, 69%. Governo aplicou menos de 3% do orçamento para o combate à violência doméstica
Dia Internacional de Luta das Mulheres não pôde, em 2021, ser de multidões. Mas saímos às ruas e redes, em todo o Brasil, para exigir, durante a pandemia, a volta do auxílio emergencial, vacinas para todos e o fim urgente do governo genocida