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Para um coletivo de pesquisadores, o amplo – e tardio – consenso para derrotar o fascismo deixa de fora o povo. Juntas no barco, as elites concedem uma trégua, mas voltarão à carga assim que caia Bolsonaro. Saída seria combater a guerra e a opressão cotidianas
Análise dos Fratelli d’Italia, que uniram a direita e podem vencer eleições em 25/9. Cresceram no vácuo de uma esquerda sem elã, distante do povo e dividida. Seu programa: neoliberalismo, apoio à OTAN culto à guerra e repúdio ao Iluminismo
Golpe abre novo ciclo de fisiologismo: austeridade é mantida, porém, às vésperas de eleições, gastos públicos são manipulados, visando votos e compra de apoios no Congresso. Mas, diante da estagnação da renda, isso gera vantagens reais nas urnas?
A promessa do comunismo, seu desejo eterno, é abolir toda dominação. Contra si mesma, gestou tecnocracia e ditadura. Seu amanhã, porém, não morreu. E se a única solução for um curto-circuito: moldar um Estado que limite o próprio poder?
Está claríssimo: se puder, Bolsonaro atentará contra a democracia. É preciso, nesta etapa, reduzir ao máximo as bases para a tentativa. Isso se faz com uma grande frente em defesa das urnas e com povo enchendo as ruas na data do país ultrajado
Ultraconservadores cristãos já colecionam vitorias no país: fim do direito ao aborto e diversas “reformas” na Educação. A estratégia: aliar-se a corporações, espalhar a desinformação e criar instituições paralelas para capturar a democracia
Órgão ruge: discursos vazios não o satisfazem e, apesar de sua acidez implacável, só de ossos ninguém vive. Pesquisas indicam: desgoverno cairá, sobretudo, por falhar em servir 33 milhões de buchos. Afinal, alguém vai pagar o prato
Não se vencerá o fascismo cortejando os liberais; mas, ao contrário, propondo vida baseada no comum e no cuidado. O feminismo tem um papel – desde que deseje transformar a sociedade, em vez de ver-se “representado” nas estruturas de poder
Novo livro de Rudá Ricci explica, bebendo de Marx e Freud, os mecanismos que levam sujeitos pacíficos a agir de modo agressivo e minar os princípios da política. Para superá-los, Brasil precisará analisar a violência recalcada que o constitui
O rinoceronte, de Ionesco, encena personagens que se metamorfoseiam no grande mamífero e agem bestialmente. Autor inspirou-se em pessoas próximas durante a ascensão do fascismo. Mas por que esse barulho todo parece tão próximo?
Cartografia de um movimento que antecede Trump e vai além dele. Os think-tanks e fundações que o alimentam. Seu delírio: extirpar o “marxismo cultural”. Objetivo: aliança em que os rentistas usam a baixa classe média e a abandonam em seguida
Num poema político, a história interrompida de um Brasil-vanguarda. Software livre, jovens hackers, pontos de cultura. Um dos semeadores desta época reconstitui a efervescência das redes – hoje “fio partido” que precisa ser reconstruído
Audiência em Brasília revela as dimensões bizarras da exploração e a urgência de enfrentar corporações. Acidentes e mortes multiplicam-se. Há perseguições, violência contra motogirls e falsas promessas. Mas debate no Planalto naufragou e STF veta reconhecer direitos
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