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No canal Transe, o pensamento de um instigante filósofo da tecnologia. Ele lembra: eurocentrismo recalcou diversas cosmovisões, impondo sua técnica como universal e dissociando-a do coletivo. Na cultura chinesa, há elementos para contrapô-lo
Entre os argumentos: tradição secular da virologia em seu país, a excelência do Instituto Gamaleya com outros imunizantes e a “tecnologia de dois vetores”, que teria sido desprezada pelas corporações farmacêuticas ocidentais
Teologia cartesiana quis torná-lo “transcendente”. Mas se foi Espinosa quem o compreendeu, ele é tão mundano como a natureza e seus próximos — sacrificados todos no altar do dinheiro e do poder. Eclosão do vírus denuncia este suplício
Se as derrubamos, não é porque nos incomodem, em si mesmas. Mas por estarem vivas as três formas de dominação – capitalista, patriarcal e colonial – que as colocaram em pedestais e nos trouxeram a um presente que precisamos superar
Vistos como triunfantes, após a queda do Muro de Berlim, eles estão em frangalhos – tanto os sociais quanto os civis –, pois o capital os vê como obstáculos. Será possível resgatá-los, livrando-os das nódoas do eurocentrismo?
Seu pensamento, ao contrário do ocidental, vê o mundo de modo não fragmentário. Cultiva e valoriza a reciprocidade. Influencia filósofos como Edgar Morin. À beira da catástrofe climática, seremos finalmente capazes de entendê-los?
Poeta e ensaísta cubano faleceu no sábado (20/7). Ao analisar a luta contra o colonialismo cultural e político, foi, segundo Boaventura Santos, “um dos grandes intelectuais dos últimos 100 anos”. Outras Palavras traduz três de seus poemas
O drama do nosso tempo é dominação articulada e resistência fragmentada. Muitas vezes, os movimentos anticapitalistas, feministas e antirracistas têm combatido uma destas formas de opressão – e fechado os olhos às outras
Encarceramento de crianças retoma uma história do colonialismo: as exposições em que “povos primitivos” eram apresentados como animais, nas capitais do Ocidente
No instante em que o capitalismo quer reduzir-nos a coisa e mercadoria, o negro tornou-se símbolo do oposto: desejo consciente de vida, força engajada na criação
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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