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Após cinco séculos, mundo eurocêntrico já nem pode dominar, nem tem o quê ensinar. Outros universos culturais ganharam autoestima. Que diálogos cognitivos são possíveis, em meio à crise civilizatória? Em que bases eles podem se dar?
Demonização atual da Rússia expõe preconceito clássico do pensamento europeu, manejado pelas elites mas presente em Hegel e em Marx. Autores como Edward Said, Joseph Needham e Jack Goody ajudam a compreendê-lo e enfrentá-lo
Putin amplia e torna mais brutal a ação militar. Governos ocidentais insistem em OTAN expandida, tentam emparedar a Rússia e querem “mudança de regime” em Moscou. Surge risco de deriva nuclear. Escalada pode sair de controle, alerta China
Resposta ao artigo de Uribam Xavier: reduzir as teorias marxista a “eurocentrismos” é um grave erro. Ao lado das ideias anticoloniais, elas são essenciais à emancipação dos povos. A gaveta da história não foi trancada com a chave dentro…
Ideia de que é preciso superar o conceito de “progresso” – eurocêntrico e linear – difunde-se pelo mundo. Dicionário recém-lançando no Brasil compila visões e práticas que podem conduzir a uma mudança de paradigmas indispensável
Da poligamia à homossexualidade, transexualidade e não-binarismo. Um novo estudo traz registros e relatos das diferentes formas de sexualidade dos povos originários – uma história apagada pela colonização dos corpos indígenas
Esgarçado por desigualdade, cortes sociais, financeirização e xenofobia, continente viu seu elã desfazer-se. Habilidade camaleônica da chanceler alemã mascarou tensões e evitou, por anos, que explodissem. O que virá agora, quando ela se vai?
Ele foi visto pela velha antropologia como “forma mais primitiva” de religião. Mas, surpresa: sugere respostas a questões cruciais de hoje: o divórcio entre cultura e natureza e a tendência da ciência a tratar como objeto tudo o que não é “humano”
Para justificar a extração voraz de riquezas, capitalismo constrói narrativas como arma para semear a docilidade das maiorias – e punir dissidências. Desafio vai além da economia: é hora de resgatar a História popular e descolonizada
Ele renegou o racionalismo eurocêntrico, baseado em fragmentação do saber, na busca da certeza e no tecnomercado. E sua aposta na indeterminação levou-o a ver na ação e na metamorfose as únicas esperanças contra a devastação e a barbárie
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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