8 artigos encontrados
Em sinal de insegurança, centros de estudos alinhados aos mercados buscam agora apresentar-se como “neutros”. Autoconfiança acabou. Agora, estratégia é fingir que Economia é ciência “exata”, alheia aos conflitos sociais
Em seu novo livro, Chantall Mouffe percorre os processos históricos centrais de nosso tempo: crise da democracia, explosão das desigualdades e descoesão social. Revolta resultante, argumenta, pode alimentar transformações radicais
Pessoas de todas as idades voltam a se insurgir. Buscam zonas libertadas de capitalismo, colonialismo e patriarcado. Sondam economias comunitárias, indígenas, feministas, cooperativas. E os poderes: irão finalmente envelhecer?
Vistos como triunfantes, após a queda do Muro de Berlim, eles estão em frangalhos – tanto os sociais quanto os civis –, pois o capital os vê como obstáculos. Será possível resgatá-los, livrando-os das nódoas do eurocentrismo?
Eles esvaziaram a democracia, para afirmar a soberania dos mercados. E espalharam ressentimentos, ao concentrar riquezas. Surgiu um Frankenstein — a quem recorrem, sempre que seus super privilégios são ameaçados…
Como as corporações globais esvaziam o poder das sociedades por meio de agendas parlamentares secretas, chantagens e corrosão das ideias de nação e comunidade.
Ataque ao “OccupyWallStreet” revela outro aspecto do esvaziamento da democracia nos EUA: polícia militarizada e “high-tech”, agora contra protestos civis
Área cercada. Manifestantes feridos e presos. Operação policial começou na madrugada, com tratores e helicópteros (Publicado em 15/11, às 8h15) […]
Silvia Federici convida a ir além de Marx. Ecos de Machado e as portas entreabertas do Brasil. Polêmica: Mariana Mazzucato num beco sem saída. A lógica do sacrifício social que sustenta Bolsonaro. Leia os textos publicados em Outras Palavras nesta sexta-feira
Menosprezo do filósofo pelos direitos das mulheres e pelo papel da reprodução foi mais que um acidente de percurso, diz ela. E acrescenta: marxismo tem muito a aprender com a crítica feminista à alienação e ao “progresso”
Moralista? Racista? Rendido às elites? Frente a polêmicas, célebre escritor parece olhar-nos, ainda hoje, com sarcasmo. O Bruxo do Cosme Velho (e sua radicalidade crítica) mora nos detalhes — e suas narrativas desvelam o obsceno dos poderosos