Em Café, Dona Jacira — mãe do rapper Emicida — transforma suas memórias em ato de cura. Livro insinua-se como convite a bolo com cafezinho literário, mas digestão é pesada: sua sensibilidade griô tece densas histórias de morte e resistências
Mais que documentário sobre o rapper Emicida, um resgate histórico e celebração da cultura negra. Há ecumenismo de ideias, mas também o “lugar de fala” da periferia. Vê-lo, ao final deste ano tenebroso, é injeção de energia e esperança