O problema das emissões monetárias feitos pelos Estados não é de gerarem inflação, como ingenuamente se pensa. Mas, sim, o de que, em sua forma atual, elevam a concentração de riquezas e tornam inevitáveis novas crises
Jornais atacam Bolsonaro mas, em defesa da oligarquia financeira, colocam-se à direita do presidente. Sem olhar crítico aos fatos, submetem-se às receitas que mantêm o país em marcha ré. Pouco importa a Economia real, desde que mercados triunfem
Política que atrelou preço do petróleo aos mercados internacionais, submetendo-o ao dólar, é uma das origens da atual tragédia brasileira. Financistas aferram-se a ela. Mas é urgente revertê-la, e há alternativas sólidas para isso
Desde 2015, país segue submisso as receitas de “sucesso” do neoliberalismo – e só anda para trás. Mas jornais seguem incapazes de fazer a cobertura crítica dos fatos econômicos – muito menos, de criar agenda alternativa. Há dois motivos principais
Rejeição a Bolsonaro se amplia. Mas por trás da insatisfação de ruralistas, industriais e até banqueiros, o velho discurso de aprofundar ainda mais a agenda neoliberal. Reconstruir país devastado exigirá mais que mea-culpa pela metade