Até 1945, a polícia “confiscou” mais de 500 peças sagradas afro-brasileiras. Tombadas pelo Iphan, elas permaneceram retidas no acervo policial por 30 anos, após única exposição. Expressão de racismo (e resistência), agora retornam ao público
Eduardo Alves da Costa, autor de um poema atribuído a Maiakovisky, relembra parte do que a direita procura apagar: a resistência cultural nos anos de chumbo, as polêmicas estéticas, a articulação entre os artistas perseguidos