Ao orientar seu secretário a assumir relatoria da lei contra as “saidinhas”, governador paulista abre o jogo: direita vai transformar Segurança Pública em espetáculo. Como enfrentar esta ameaça?

Apesar da melhora, Censo mostra a grande deficiência em democratizar o acesso ao saneamento. Isso pode se agravar com as privatizações que, em busca de mais lucros, excluem assentamentos informais do direito humano à vida e saúde

Conferência nos EUA mostra fôlego da articulação internacional da ultradireita. Corrente celebrou o anarcocapitalismo de Milei e “mano dura” de Bukele. Analistas sugerem: são “valores” que o neofascismo tenta incorporar

Três assassinatos em apenas uma semana apavoram agricultores do MST na PB e em PE. Onda de violência não dá trégua. Diante do perigo, crianças são retiradas dos assentamentos. Com reforma agrária parada, tendência é que ciclo de terror aumente

Desastres “naturais” no RJ acendem o debate sobre impactos ambientais em áreas periféricas. Porém, órgãos nacionais furtam-se a relacionar riscos com o apartheid social. Seria a lógica de pacto de branquitude ressoando nas políticas públicas?

Em MG, surge espaço para nacionalizar a Copasa e livrá-la das lógicas mercantis. Caso mostra como a busca do lucro máximo destrói o caráter dos serviços públicos e expõe absurdo das privatizações do saneamento – feitas com dinheiro do BNDES

Obra da Editora Elefante conta a trajetória da escritora negra, feminista e ativista dos direitos humanos. Um misto de mito e biografia: de sua infância até a vida adulta, dos primeiros medos às suas aventuras. Sorteamos dois exemplares

Protegidos pelo silêncio da mídia, grupos privados capturam o saneamento. Processo contraria discursos do presidente e tendência internacional. Mas BNDES o financia – enquanto estrangula empresas públicas. Que está acontecendo?

Crise foi prova de fogo para as agências reguladoras de água e esgoto. Muitas delas não foram proativas, e falharam na fiscalização. Mas a proibição de corte de água mostrou respeito à dignidade humana, sobretudo às populações mais vulneráveis

Em três anos, 200 mil pessoas “sumiram”. Política nacional que trata do tema ainda não saiu do papel e falta unificar sistema de dados. Entre revolta e esperança, mães apontam: “país nos tornou tão invisíveis como nossos filhos”