Dois filmes em cartaz abordam a desesperada busca pelo controle do próprio corpo. Um narra o calvário de uma jovem pelo aborto clandestino. Outro, a resistência pelos afetos, nos anos 80, à desconhecida Aids — e à estupidez moralista
Na contramão da América do Sul, onde as mulheres avançam no direito ao próprio corpo, sociedade brasileira parece paralisada. Enquanto isso, proliferam projetos retrógrados no Congresso e ações criminosas do governo federal
Uruguai, Argentina, Colômbia e México ampliam as possibilidades legais do procedimento, embora as condições práticas para sua realização ainda precisem melhorar. No Brasil, riscos de retrocesso são combatidos por deputadas na Câmara e no STF