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A transformação urbana em si não é um problema – é inevitável. Mas pode ser inclusiva. Ímpeto para expulsar famílias da última favela central de SP conecta-se com outros projetos de “revitalização” do centro. Os corpos que contradizem o cenário não cabem na moldura
1,3 milhão de pessoas estão sob iminência de remoções. Pesquisa aponta aumento expressivo em pouco tempo, desde que expirou a proibição de “reintegrações de posse”, adotada pelo STF na pandemia. Criminalização da luta por moradia é pauta no Congresso
Falta de políticas sociais – principalmente para moradias – faz disparar os preços dos alugueis. Insegurança é capturada pela extrema direita, com discurso de ódio aos imigrantes – e pode levá-la a uma grande vitória nas eleições do Parlamento europeu
A esfera local é chave para a esquerda reconectar-se com o chão de cidade, aponta urbanista. Isso requer apostar em equipamentos urbanos e na participação política. A transformação passa pelos bairros e o pleito deste ano será crucial
Prefeitura de SP despeja R$ 1 bilhão nas incorporadoras para reformar prédios antigos, alimentar a especulação e expulsar populações de áreas centrais. Vale olhar, em Portugal, esforço de política urbana para reabilitação de edifícios com função social
Em nome da “revitalização”, frente de expansão imobiliária acelera o apagamento do Centro como território negro, imigrante e pobre. Segundo Observatório de Remoções, ações policiais atingem até ocupações em processo de regulamentação
Crônica da gentrificação global: na metrópole palco da Comuna, os investidores agora dão as cartas. Aluguéis impagáveis expulsam milhares a cada ano. Em vez da pulsação urbana, turistas. Mas a História não acabou, dizem os que resistem
“Sem trabalho, como é que paga aluguel?” Ao menos 2 mil famílias foram despejadas, só em SP, depois de Bolsonaro vetar lei que suspenderia remoções. Desabrigadas, sem emprego e expostas ao vírus, passam a ocupar terrenos vazios
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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