Livro recém-lançado toca em questões cruciais do fazer jornalístico no século XXI: trabalho precário, desinformação, “objetividade”. Também sustenta: em meio à fragmentação das redes sociais, atividade é essencial à defesa do espaço público e da própria democracia
Repórter que cobriu guerras e revoluções ao redor do mundo analisa a política latino-americana, da crise das esquerdas à ascensão do neofascismo. Aponta que, hoje, até jornais prestigiados apelam ao sensacionalismo e normalizam Trump
Outras Palavras abre curso e série de entrevistas sobre tema quase ausente nas grandes mídias. Objetivo: entender por quê, na era da dominação tecnofinanceira, o jornalismo não serve mais ao capital; e formular políticas para recriá-lo
Queremos envolver 20 bolsistas num projeto voltado às mídias livres e à cultura digital. Há chance de experimentar o jornalismo em texto, áudio e vídeo – além de atuar em design, redes sociais e outras funções. Inscrições estão abertas
Estudo alemão mostra a relação entre os “desertos midiáticos” e o voto na ultradireita. Quando faltam jornais em pequenas e médias cidades, conteúdos virulentos das redes tomam o espaço. É preciso entender como isso influencia a população destes locais
Crise no setor criou os desertos informativos em bairros, periferias e pequenas cidades. Mas interesse na cobertura comunitária ressurge como alternativa às “bolhas políticas” e descredibilidade. E tem potencial de criar outros horizontes para a profissão
Contra fake news e oligopólios, profissionais propõem: financiamento público para projetos de comunicação – plurais, livres e cidadãs, fora da lógica dos mercados. Iniciativas em vários países mostram que caminho pode ampliar democracia
Como as mudanças constantes (e unilaterais) no algorítimo atraíram jornais e revistas a uma arapuca — para depois deixá-los aprisionados e à míngua. Agora, é possível escapar?
Num país cuja tradição revolucionária parece esquecida e cujos jornais retrocedem a cada dia, um site colaborativo é a grande novidade