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Professora provoca: obsessão pela experiência individual está multiplicando a produção de arte narcísica, em ensaios pessoais e autoficção. Para ela, isso é o produto de uma vida comandada pelo imediato e de uma ecologia social cada vez mais fraturada
É impossível impedir a expansão tecnológica e o aumento da produtividade. Mas não é impossível lutar pelos sentidos de sua chegada. Um deles é o mais importante: garantir que o ganhos alcançados sejam partilhados pelos trabalhadores e maiorias
Filósofo resgata a obra de seu parceiro Mauro Ceruti, em especial sua reflexão apaixonada sobre as complexidades do mundo. Ele desenha horizontes para uma “comunidade de destino” – a partir do processo criativo de coevolução com o planeta Terra
A era da pós-verdade aniquila laços sociais e cria realidade paralela e plana. O dedo em riste, sempre pronto para clicar, é negócio lucrativo. É possível estar de fora desse mundo? “A civilização tem de ser defendida contra o indivíduo”, dizia Freud
Geógrafo aponta: vivemos tempos de desespero. Direitos sofrem ataques – e a moradia é capturada como ativo pelo capital financeiro. A vida urbana e cotidiana é alienada. As metrópoles precisam de novos sentidos – e ela vem das lutas pelo Comum
Em meio à desigualdade abissal, à volta da fome e à devastação do planeta, muitos fazem-se de cegos e repetem o mantra: Deus, Família e Pátria. Por trás de seu delírio, está uma razão cínica que, para preservar interesses, busca ocultar as saídas
O economista que previu o colapso de 2008 aponto: dívidas privadas dispararam. Juros muito baixos e emissão de dinheiro em favor dos mais ricos impediam um colapso. Mas agora a inflação frustrou o remendo e tudo pode estar por um triz
Em meio aos riscos de destruição da vida humana e do planeta, o historiador britânico Adam Tooze convoca e ao mesmo tempo desafia o marxismo. Qual sua questão? O que Adorno, Reich e o próprio Marx poderiam dizer sobre ela?
Pouco notado pela mídia, encontro entre Lula e Fernández tem força e simbolismo. Num mundo conflagrado, ele sugere: articulação dos países do Sul é a única forma de enfrentar os limites e tempestades duma ordem dominada pelo eurocentrismo
Morte de Chaplin e ascensão de Thatcher marcam o fim do “capitalismo cortês”, diz filósofo. Em seu lugar, emergiu sistema caricato e brutal, apoiado na técnica mais opressora. Haverá como vencê-lo? Ou a era da política terá chegado ao fim?
No final do século XX, após o fim da União Soviética, nações que haviam vivido oito séculos em guerra pareceram cooperar, sob regimes liberais e economias capitalistas. Esta utopia está ruindo diante de nossos olhos, talvez devido a sua estrutura política e fiscal caolha
Livro traz relatos tocantes de quem teve a infância roubada pelo regime militar. Separadas da família, no exílio ou em fuga por diversos países, crianças viveram isolamento, privações e perda de identidade. Hoje, revelam as feridas abertas
Arapuca midiática, que constrangeu o presidente sul-africano na Casa Branca, vai além do revanchismo contra quem denuncia os crimes de Israel. É jogar sal na ferida de um país que, a muito custo, conseguiu derrubar muros, armas e ódios – justamente as bases do trumpismo
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