Crise expõe ainda mais as grandes vítimas das cidades segregadas. E os novos hábitos apontam para necessidade das economias de bairro e tecnologia acessível – além da urgência de políticas de habitação e saneamento, que tragam país ao século XXI
Paramilitares pressionam por reabertura de comércio para manter extorsão. Aparelhadas, funerárias cobram preços abusivos às vítimas da covid-19. Em ano de eleição, aliados de Bolsonaro querem mais de poder. Só tráfico defende quarentena
Sem apoio do Estado, movimentos lutam para fornecer alimentação e proteção, e garantir o mínimo de isolamento. Além dos R$ 600 prometidos, lideranças cobram aporte financeiro para quem age no dia-a-dia das quebradas
Reforçar estigmas. Apelar ao sensacionalismo. Substituir serviços públicos por “heróis”. Esquecer a violência doméstica. Apurar sem precisão. Tudo isso se repetirá no momento em que a covid devasta às quebradas?