No Brasil, o preço de um remédio pode se multiplicar por sete sem ferir a regulação em vigor. Brecha favorece a farsa dos descontos com CPF e aumenta o gasto das famílias – engordando bolso de monopólios. Nova resolução arrisca agravar problema

Governo fala de “menor reajuste em 8 anos”. Mas as mudanças nos preços nas farmácias não correspondem à taxa aprovada na CMED – e podem ultrapassá-la em 330%. Participação social na decisão é urgente para conter alta dos remédios

• Reajuste de remédios similar à inflação, mas aumento real pode ser muito maior • Hanseníase, distribuição de medicamentos e a indústria da Saúde • Mais rumores descabidos sobre o Ministério da Saúde •

Aumento foi de 5,6%, mas estudo do Idec aponta que o teto para os preços de medicamentos está em desacordo com a realidade. Há falta de transparência das farmacêuticas, na lei de patentes e na produção nacional de fármacos

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