Novo sinal de um sistema em crise. Nos EUA, jovens milionários associam fortunas familiares com exploração de classe e raça. E sacam as heranças dos mercados financeiros, onde multiplicaram desigualdades, para dedicá-las às lutas sociais
Nove corpos jovens, quase todos pretos. A casa grande odeia nossa alegria — mas a imita, em cópias brancas. A polícia nos agride, porque não suporta olhar-se no espelho. Nossa cultura está no seu coração; nosso sangue, em suas mãos
Num tempo irrefletido, percorrer as ruas sem pressa ou objetivo utilitário é resistência real. Nega o produzir sem cessar. Reivindica a cidade-espaço público. E reintroduz o pensar-olhar; o abrir-se ao mundo sem a mediação dos mercados